Comemorado em 21 de março, o Dia Internacional da Síndrome de Down foi lembrado pelo vereador Álvaro Costa Vieira (Podemos), o Kaká, na sessão ordinária na mesma data. Segundo ele, no Brasil, cerca de 300 mil pessoas possuem esse tipo de característica. A data servir ainda para enfrentar o preconceito contra a Síndrome de Down e garantir que o portador tenha as mesmas liberdades e oportunidades.
Na tribuna da Casa, Kaká (foto) também destacou o papel desempenhado pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) da cidade de Ferraz de Vasconcelos e do restante do país. Para ele, essa renomada instituição filantrópica há anos presta um relevante serviço à sociedade em geral. Na prática, são verdadeiros abnegados que exercem a missão com determinação e galhardia.
Por isso, o Dia Internacional da Síndrome de Down também é uma data para homenagear os profissionais que atuam diariamente para, no mínimo, minimizar os impactos do conjunto de sinais e sintomas observáveis nos portadores. No planeta, a primeira descrição clínica dessa alteração genética ocorreu em 1866. A comemoração é reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) desde 2012.
No fundo, a data escolhida significa a triplicação (trissomia) do 21º cromossomo que provoca a síndrome. Já a origem genética da evidência foi descoberta em 1958 pelo cientista francês Jérôme Lejeune e pela inglesa Pat Jacobs. A Síndrome de Down é a primeira causa conhecida de incapacidade intelectual, representando aproximadamente 25% de todos os casos de atraso mental.
Indício
Por outro lado, convém citar que a Síndrome de Down não é uma doença e, sim, uma condição genética inerente à pessoa, no entanto, está associada a algumas questões de saúde e devem ser observadas desde o nascimento da criança. O indicador, portanto, exige especial atenção e necessita de exames específicos para sua identificação, entre elas: cardiopatia congênita e modificações oftalmológicas e auditivas.
Por Pedro Ferreira, em 22/03/2023.