A reativação da base comunitária de segurança pública situada na Praça da Independência, na região central de Ferraz de Vasconcelos voltou a ser discutida pelo plenário da Câmara Municipal, na sessão ordinária desta terça-feira, dia 05. Na ocasião, os vereadores aprovaram em única discussão um requerimento cobrando informações de quando o posto policial poderá ser, finalmente, reaberto. O local inaugurado em 1998 foi ocupado pela Polícia Militar por 20 anos, porém, fechou há mais de quatro anos.
Autor do requerimento, o vereador Antônio Carlos Alves Correia (Republicanos), o Tonho, destacou que o retorno da base comunitária de segurança pela Prefeitura Municipal é uma reivindicação de comerciantes, moradores e pedestres. Segundo ele (foto), após o fechamento do posto policial começou uma onda assustadora de furtos e roubos, sobretudo, a estabelecimentos comerciais localizados em ruas e avenidas, no centro da cidade. Um dos furtos aconteceu em 26 de novembro em uma loja que vende chocolate. Na realidade, os meliantes fizeram uma verdadeira limpa no comércio recém-inaugurado.
Na tribuna, Tonho acrescentou ainda que até entende a decisão operacional da PM por deixar o local, mas algo precisa ser feito pela municipalidade para reabrir o espaço pelo menos no período noturno, tendo em vista, que com o lugar devidamente ocupado com a presença de agentes da lei transmite uma sensação de segurança ao munícipe. “Enfim, que pelo menos crie um posto de atendimento ao usuário e não continue fechado para desânimo de toda a comunidade. Que façam um projeto piloto”, diz.
O parlamentar, que é um especialista em segurança pública, já que trabalhou mais de 35 anos como Guarda Civil Metropolitana, na capital paulista pediu inclusive uma reunião com a secretária municipal da Segurança Pública, coronel Daniele Cristina Oliveira de Freitas para discutir o assunto. Para ele, a retomada da base comunitária de segurança (foto) é imprescindível, principalmente, agora no final do ano quando aumenta o número de presidiários soltos pelas chamadas “saidinhas temporárias”.
Além disso, para ele, também contribui para reforçar o pedido da volta do atendimento do posto policial o próprio crescimento de furtos e assaltos aos estabelecimentos comerciais, assim como aos pedestres devido ao recebimento do 13º salário que movimenta a economia em geral. A ideia é que a base comunitária de segurança seja usada por policiais militares como era antes do fechamento, por agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) ou por um compartilhamento das duas corporações.
Alternativas
O questionamento dele foi elogiado pelo colega Claudio Roberto Squizato (PL) que propôs inclusive a ampliação do espaço físico atual. “Aliás, o projeto arquitetônico já se encontra pronto e está orçado em R$600 mil”, avaliou. Já Flávio Batista de Souza (Podemos), o Inha, sugeriu como saída para reativar a base de segurança a contratação de policiais militares por meio da Atividade Delegada. Por sua vez, Agílio Nicolas Ribeiro David (PSD) afirmou que a GCM está preparada para assumir o posto policial.
Por Pedro Ferreira, em 05/12/2023.
