Vereadores abrem caminho para à construção de Fatec no Jardim São João

Na Tribuna, vereadora Ana do PV critica pressa na votação de projetoPara viabilizar a construção de uma unidade da Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo (Fatec), a Prefeitura Municipal de Ferraz de Vasconcelos vai devolver um imóvel medindo 31,7 mil metros quadrados situado na Rua Professor Engenheiro Cláudio Abrahão, no Jardim São João, a Fazenda do Estado de São Paulo. Para tanto, a Câmara Municipal (foto) aprovou em primeira discussão o projeto de lei revogando em todos os seus termos as Leis Nºs. 2.687/2005 e 1.162/80, na segunda-feira, dia 16.

No mesmo espaço, de acordo com o Poder Executivo, também deverá ser construída uma sede da Escola Técnica Estadual (Etec), que, atualmente, funciona em um modesto prédio inaugurado, em 2007, na Avenida Governador Jânio Quadros, próximo à divisa de Ferraz de Vasconcelos com o bairro paulistano de Guaianases. Para o presidente da Câmara Municipal, vereador Luiz Fábio Alves da Silva (PSDB), o Fabinho, inexplicavelmente, não aconteceu de homologação do convênio aprovado, 2005. Por isso, a área ficou parada e agora será “devolvida” ao governo estadual.

Ainda, segundo ele, o município de Ferraz de Vasconcelos só tem a ganhar com a medida, já que, finalmente, vai ter uma unidade da Fatec e uma moderna instalação da Etec. “Foi uma grande surpresa para todos nós o fato de aquele terreno pertencer a Fazenda do Estado de São Paulo e, no entanto, termos leis municipais versando sobre a autorização para o nosso município receber a cessão da área”, disse Fabinho. No primeiro caso, a norma autorizava a assinatura de um convênio com a Secretaria de Esportes e Turismo que resultou na criação do Centro Social Urbano (CSU). Na segunda situação, seria construído um sistema de recreação.

Apesar de ter sido aprovado, por unanimidade, a vereadora Ana Acilda Alves da Silva (PV), a Ana do PV, criticou a rapidez como o texto tramitou na Casa. Afinal, a matéria foi enviada ao Legislativo no final da tarde de segunda-feira e horas depois estava sendo votada, em plenário. Para ela, a Prefeitura Municipal agiu de maneira desrespeitosa com os vereadores. “Se tinham tanta pressa porque não mandaram com o mínimo de antecedência?”, indaga. Por considerar o projeto confuso, ela deixa claro que votou em confiança ao presidente. Para Fabinho, a votação exige urgência, já que, o Estado está concluindo o orçamento para 2014. Na quinta-feira, dia 19, às 15h, o projeto será votado em segundo turno em sessão extraordinária não remunerada.