Squizato admite ir à justiça para garantir exames laboratoriais

Os postos de saúde de Ferraz de Vasconcelos não estão realizando a coleta para exames laboratoriais de todos os tipos há mais de 30 dias. Por isso, o vereador Claudio Roberto Squizato (PSB) ameaça inclusive acionar o Ministério Público (MP) para o possível ingresso de uma ação civil pública na justiça contra a Prefeitura da cidade. Além disso, na segunda-feira, dia 20, ele (foto) liderou um requerimento assinado pela maioria dos colegas pedindo explicação à municipalidade sobre o assunto que vem afetando, sobretudo, o pré-natal de mulheres grávidas.

Segundo Claudio Squizato, a manutenção desse serviço é essencial para garantir a saúde pública da população, já que para diagnosticar a doença o médico da rede precisa de exames para basear a sua avaliação do paciente. Ainda, segundo ele, a situação fica muito mais grave quando envolve, por exemplo, o caso de gestantes com 35 semanas de gravidez. Nesse estágio, a ausência de um exame pode implicar inclusive na morte da criança e da própria mãe. “Portanto, o governo municipal precisa priorizar a retomada da efetuação de exames laboratoriais”, implora o vereador.

 Já em relação à mamografia, ou seja, a prevenção do câncer de mama o procedimento está suspenso há mais de seis meses. Por sua vez, no requerimento aprovado, por unanimidade, os vereadores querem que a Câmara Municipal seja informada sobre quando o município voltará a fazer a coleta de exames comuns nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e porque não fechou uma contratação emergencial até que o certame licitatório seja concluído. Até o ano passado, o serviço vinha sendo prestado pelo laboratório São Paulo, porém, o contrato venceu.

Na tribuna, os vereadores Hodirlei Martins Pereira (PPS), o Mineiro, Renato Ramos de Souza (PPS), o Renatinho Se Ligue, José Aparecido Nascimento (PT), o Aparecido Marabraz, Antônio Marcos Atanazio (PMDB), o Marcos BR, Eliel de Souza (PR), o Eliel Fox, Flavio Batista de Souza (PTB), o Inha e Luiz Fabio Alves da Silva (PMDB), o Fabinho criticaram o prefeito, José Carlos Fernandes Chacon (PRB), o Zé Biruta por não resolver o problema de forma imediata. Por outro lado, o gestor garante que a Prefeitura está providenciando um contrato de emergência para sanar o impasse.

Por Pedro Ferreira.