Petista reclama protelamento da audiência do passe livre

Vereador Claudio Ramos (PT) critica falta de audiência do passe livre estudantilPrometida pela Prefeitura Municipal de Ferraz de Vasconcelos para ocorrer depois do carnaval, à audiência pública para discutir a criação do passe livre estudantil, no município, ainda não tem uma data definida para, finalmente, de fato, permitir um debate concreto sobre o assunto. A reunião a ser realizada na Câmara Municipal, no centro, teria a presença de vereadores, representantes do Poder Executivo, do pessoal do Movimento Passe Livre (MPL) local e da empresa Radial. A demora sobre a promoção do encontro foi criticada pelo vereador (foto) Claudio Ramos Moreira (PT), na segunda-feira, dia 02.

Por isso, o petista aproveitou para cobrar, publicamente, da municipalidade a realização da audiência pública para tratar da implantação do passe livre estudantil pela administração da cidade. Ele destaca que desde 2013, o governo municipal vem sinalizando favorável a adoção da medida, no entanto, reluta em colocá-la em prática, o que só aumenta o descontentamento da classe estudantil local. “Já participei de várias reuniões com o chefe do Poder Executivo e, além disso, na sessão ordinária, em 09 de fevereiro do corrente, o próprio prefeito prometeu que faria a audiência pública após a folia, o que até agora não aconteceu”, protesta Claudio Ramos.

Enquanto isso, em Poá e em Suzano, a concessão do passe livre estudantil já é uma realidade, assim como, o governo estadual também oficializou a medida para alunos carentes em composições da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos e do Metrô. Na região do Alto Tietê, a Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes já admite adotar ação semelhante, em breve. No caso de Ferraz de Vasconcelos, a administração da cidade garantiu havia poucos dias que a gratuidade do transporte para estudantes em linhas municipais está sendo amadurecida, ou seja, planejada no âmbito interno, entretanto, o que o MPL quer mesmo é passar a usufruir o benefício na prática o quanto antes.

Na segunda-feira, Claudio Ramos comentou a respeito da falta de merendeiras para atender na rede municipal de ensino. Para ele, como o quadro de servidor encontra-se defasado termina sobrecarregando os poucos trabalhadores que prestam essa atividade vital em escolas locais. Além disso, o petista criticou o fechamento de salas de aula na região pelo governo estadual quando decidiu dispensar o chamado professor eventual. O vereador disse que apoia o professorado paulista e acusa o Palácio dos Bandeirantes de ser contra a Educação em geral. Ainda, de acordo com Claudio Ramos, o sindicato da categoria deve fazer uma manifestação pública este mês em desagravo a demissão de professores temporários.

Por Pedro Ferreira.