Moradores da Vila Corrêa, em Ferraz de Vasconcelos, principalmente, os que residem nas proximidades da Rua Humberto de Campos lutam agora pela retirada da casa de acolhimento de crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica, situada no número 62, da citada via pública. Segundo eles, com a inauguração da unidade (foto), no ano passado, aumentou a quantidade de assaltos, furtos e de atos de vandalismo na região da cidade.
Na prática, os munícipes alegam que perderam o sossego por conta da verdadeira baderna diária porque passa o local, sobretudo, no período noturno a partir das 22h. Por isso, eles defendem que a casa de acolhimento de crianças e adolescentes seja transferida para um espaço mais adequado. Para tanto, os moradores elaboraram um abaixo-assinado contendo mais de 250 adesões cobrando providências a municipalidade responsável pelo aluguel do imóvel. Já a casa transitória está sob os cuidados do Lar Betânia.
Além disso, os habitantes incomodados com essa situação procuraram vereadores na esperança de fortalecer o movimento contra a existência do abrigo de crianças e adolescentes vítimas de maus-tratos de parentes que estão recebendo medidas protetivas determinadas pela Vara da Infância e Juventude, isto é, eles pedem o apoio do Legislativo para forçar a mudança de endereço. Em resposta, uma indicação assinada por mais de oito parlamentares já fora feita e deverá ser apresentada em plenário logo no reinício das atividades legislativas, em agosto.
No documento, os vereadores, entre eles, Henrique Marques (PPS), Cícero Rodrigues da Silva (PROS), o Cícero do Gás, Marcos Antonio Castello (SDD), o Ratinho, José Nelson Ferreira (PRB), o Pastor Nelson, Clenilson Lima Dias (PSDB), o Quequê, Edson Elias Khouri (PSB), o Edson Cury e o presidente da Casa, Roberto Antunes de Souza (PMDB) solicitam medidas a Prefeitura Municipal para resolver o problema que tanto vem causando transtornos aos moradores da região da Vila Corrêa.
Por Pedro Ferreira.