Maioria dos vereadores quer a construção de shopping

Vereadores deliberam projeto do Código de PosturasEm meio ao impasse envolvendo a Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos e a empresa Matec Engenharia, de São Paulo, a maioria dos vereadores (foto) defende a construção do shopping center, no antigo complexo poliesportivo Gothard Kaesemodel Junior, na Vila Romanópolis. O jogo de empurra já acontece desde 2011, mas, o problema ficou mais acentuado a partir de 2013. Do seu lado, a municipalidade alega que precisa legalizar o imóvel. Por sua vez, a Matec diz que ainda não recebeu a documentação definitiva (escritura) para começar as obras do empreendimento comercial. O centro de compras teria um custo inicial de R$90 milhões.

Para o presidente da Câmara Municipal, Roberto Antunes de Souza (PMDB), a instalação do shopping center criou uma expectativa muito grande na população e, portanto, as partes devem chegar a um acordo para edificar o estabelecimento comercial. Opinião igual tem os colegas Antonio Carlos Alves Correia (PSD), o Tonho, Walter Marsal Rosa (PROS), o Valtinho do Ipanema, Cícero Rodrigues da Silva (PROS), o Cícero do Gás, Edson Elias Khouri (PSB),o Edson Cury, Renato Ferraz da Silva Filho (PR), Flávio de Albuquerque Castilho (PSC),o Flávio do Depósito, Michael Carneiro Aparecido (PRP), o Maicon do CDHU e José Nelson Ferreira (PRB), o Pastor Nelson.

Além deles, também concordam com a iniciativa os parlamentares Aurélio Costa de Oliveira (PPS), o Aurélio Alegrete, Willians Santos (PSB), o Willians do Gás e Luiz Fábio Alves da Silva (PSDB), o Fabinho, mas, respectivamente, Alegrete acha difícil no momento a sua viabilidade, sobretudo, a econômica, Willians do Gás acredita na geração de empregos e renda e Fabinho culpou a gestão anterior pelo impasse. Em sua opinião, até pouco tempo, a área estava bagunçada, no tocante, a falta de documentação, o que, segundo ele, está sendo resolvido pelo atual governo graças à atuação do secretário municipal de Planejamento Silas Faria de Souza e dos Transportes e Mobilidade Urbana, Flávio Batista de Souza, o Inha.

Em contrapartida, Fabinho destacou que a empresa Matec Engenharia por conta dessa lentidão em sanar as pendências legais do imóvel acabou perdendo parceiros investidores, o que pode estar dificultando a instalação do centro de compras agora. Na contramão, os vereadores Marcos Antonio Castello (SDD), o Ratinho, Clenilson Lima (PSDB), o Quequê, Henrique Marques (PPS) e Claudio Ramos Moreira (PT) disseram que não acreditam mais na construção do shopping center e, portanto, a municipalidade deveria aproveitar a área para instalar, por exemplo, um espaço de lazer multiuso ou até mesmo lutar por um centro tecnológico seja estadual ou federal.

De um modo geral, existe um consenso entre os vereadores  o de que o imóvel público medindo mais de 32 mil metros quadrados, localizado ainda em uma área nobre da cidade não pode continuar  abandonado pelo Poder Executivo. Enfim, no fundo, os parlamentares favoráveis a construção do shopping center torcem para que aconteça  uma solução concreta o quanto antes, já que, a comunidade espera ansiosa o desfecho desse verdadeiro impasse. Em caso contrário, a administração construiria no local uma área de lazer multiuso. Já a vereadora Maria Simplício Nascimento (PT) foi à última a expressar a sua opinião sobre o assunto. Ela também concorda com a vinda do shopping.

Por Pedro Ferreira.