Além de apoiar com todas as letras a equiparação do salário-base de serventes de ensino com o das merendeiras de R$788,00 para R$911,54, o vereador (foto) Luiz Fábio Alves da Silva (PSDB), o Fabinho defende que a Prefeitura Municipal de Ferraz de Vasconcelos estude a concessão de um reajuste salarial escalonado de 25% para todos os servidores da municipalidade. Com isso, a administração da cidade não reporia apenas os 8,34%, conforme o índice aplicado na revisão geral anual da categoria a ser oficializado por meio de um decreto até o final deste mês, porém, retroativo a 1º de maio.
Para ele, o impacto financeiro nos cofres públicos locais seria compensado, por exemplo, com o aumento na arrecadação de quase R$ 10 milhões com o pagamento na diferença da área construída de mais de 11 mil casas no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) deste ano, assim como, no recolhimento de tributos e taxas de empresas instaladas no parque industrial, no Núcleo do Itaim, entre outras, fontes de receitas. Ainda, de acordo com Fabinho, trata-se do momento certo para o prefeito, Acir dos Santos (PSDB), o Acir Filló conceder o reajuste tão aguardado por mais de 3,4 mil funcionários.
Aliás, o vereador que faz parte da base aliada adianta que o chefe do Poder Executivo já prometera melhorar o poder de compras dos servidores locais desde o começo do seu governo, em 2013, porém, até agora não cumpriu o combinado com a categoria. “Na realidade, trata-se de um compromisso de campanha que precisa ser atendido em benefício dos nossos abnegados funcionários públicos”, pede Fabinho. O recado dele também é extensivo ao vice-prefeito, José Izidro Neto (PMDB), já que, quando era vereador até 2012, vivia pregando aos quatro cantos da cidade a existência de uma perda salarial real de, no mínimo, 22%, na época.
Por isso, Fabinho acredita que esse percentual já supere aos 30% de corrosão nos vencimentos dos servidores de Ferraz de Vasconcelos. Portanto, o tucano entende que o prefeito poderia aproveitar a data-base, em 1º de maio para, com isso, começar a pagar essa dívida com os trabalhadores que, de fato, mantém a máquina pública em pleno funcionamento. Fabinho acrescentou também que reajustar de maneira proporcional até 25% os salários dos servidores públicos representaria uma demonstração de respeito do governo com a laboriosa categoria que não mede esforços para atender bem ao cidadão que procura o Palácio da Uva Itália, na Vila Romanópolis.
Por Pedro Ferreira.