A Comissão de Assuntos Relevantes (CAR) da Câmara Municipal de Ferraz de Vasconcelos criada para acompanhar os trâmites do futuro Corredor Metropolitano que ligará o município a Poá, a Itaquaquecetuba e a Arujá, acabou sendo prorrogada por mais 60 dias. A decisão ocorreu por meio de um requerimento do presidente da comissão (foto) Antonio Carlos Alves Correia (PSD), o Tonho, na segunda-feira, dia 10.
O prazo inicial de 30 dias havia sido concluído no sábado, dia 08. Para Tonho, a construção do Corredor Metropolitano pelo governo estadual deverá afetar, diretamente, os moradores da Rua Albino Francisco de Figueiredo, na Vila Santa Margarida. Por isso, todo o Poder Legislativo está atento para evitar eventuais prejuízos aos munícipes em questão. Afinal, segundo ele, estão previstas várias desapropriações e a maioria dos proprietários não possui a documentação necessária.
“Na realidade, para a execução do projeto, o governo de São Paulo vai precisar efetuar algumas demolições de casas e, neste caso, os seus donos poderão ser prejudicados com as obras”, explica Tonho. O vereador deixa claro que não é contra a construção do Corredor Metropolitano que será sem dúvida alguma uma obra viária muito importante para os quatros municípios, porém, tudo necessita ser feito com o devido cuidado para evitar perdas aos moradores envolvidos.
Além de Tonho, a comissão é composta pelos seguintes vereadores Willians Santos (PSB), o Willians do Gás, Henrique Marques, Ana Acilda Alves da Silva (PV), a Ana do PV e Maria Simplício Nascimento (PT). Também na condição de vereador, o petista Claudio Ramos Moreira demonstra preocupação com os possíveis impactos da obra do Corredor Metropolitano.
Rodoanel
Ele aponta como exemplo o drama de moradores do Parque Monte Líbano, em Suzano, que passam por dificuldades por causa da construção do Trecho Leste do Rodoanel Mario Covas (Sp-21). Já o presidente da Câmara Municipal, Luiz Fábio Alves da Silva (PSDB), o Fabinho, garantiu que o assunto exige muita cautela e, por isso, caso seja pertinente, a instituição poderá inclusive realizar um audiência pública para tratar o tema.