O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) deve voltar a ser ministrado em escolas municipais de Ferraz de Vasconcelos este ano. Na realidade, o retorno do plano preventivo foi confirmado pela Polícia Militar (PM), na segunda-feira, dia 22. O assunto foi articulado pelo vereador Renato Ramos de Souza (PPS), o Renatinho Se Ligue. Segundo ele (foto), a medida ficou parada há mais de dois anos na cidade e, felizmente, fará parte da grade de aulas complementares este ano.
O projeto da PM paulista terá início na segunda quinzena de fevereiro atendendo, de início, alunos do 5º ano das Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emef) Professor Ruy Coelho, no Jardim San Giovanni, Myriam Penteado Rodrigues Alckmin, no Castelo Branco e da Primorosa Jorge do Nascimento, na Vila Santo Antônio. As unidades terão pelo menos quatro salas contempladas pelo programa, que será ministrado pelas instrutoras, a sargento Patrícia dos Santos e a cabo Alexsandra Lima.
Para Alexsandra, o material do programa foi reformulado, contendo narrativas sobre a prevenção às drogas e à violência. No fundo, o conteúdo é voltado ao reconhecimento de pressões e de influências que, por ventura, podem vir a ocorrer. Além disso, serão dadas explicações sobre o bullying e quais as tomadas de decisões responsáveis. “O programa terá duração de dez semanas e temos o objetivo de formar três grupos. A ideia é, aos poucos, ampliar o projeto e atender mais crianças”, afirmou.
Na visão de Renatinho, é de extrema importância que os espaços escolares sejam ocupados com esse modelo de programa, que faz com que os alunos se apropriem da escola de maneira responsável, agregando valores fundamentais para a edificação de uma cultura participativa. “Os alunos que passarem por essa orientação serão agentes multiplicadores, que vão repassar o aprendizado aos pais, familiares e amigos. É com a formação de base e com conscientização que podemos melhorar o mundo”, concluiu.
Cópia do bem
O Proerd foi criado, em 1982, em Los Angeles, nos Estados Unidos. No Brasil, o programa começou a ser desenvolvido pela Polícia Militar do Rio de Janeiro, em 1992. Já a partir de 2002, a preparação de agentes multiplicadores, ou seja, de estudantes contra as drogas e à violência passou a ser realizada em todos os estados brasileiros. Hoje, esse tipo de ação preventiva é considerado um verdadeiro modelo no país.
Por Pedro Ferreira, em 25/01/2018.