Na sessão ordinária, na segunda-feira, dia 25, o vereador (foto) Willians Santos (PTB), o Willians do Gás defendeu de novo a criação de um “camelódromo” pela Prefeitura Municipal de Ferraz de Vasconcelos na região central da cidade. A possível implantação de um “bolsão”, no município, voltado aos vendedores ambulantes havia sido tratada pelo parlamentar em setembro do ano passado. A medida é uma maneira de a categoria enfrentar a crise econômica e manter o seu sagrado sustento.
Na Tribuna, Willians do Gás disse que está muito preocupado com a situação dos trabalhadores informais locais. Segundo ele, são pais de família que perderam o emprego e, portanto, precisam arrumar uma maneira de levar alimentos para casa. Na prática, o vereador propõe mesmo é a colocação em funcionamento de uma política pública, de fato, pautada para resolver o problema, o que inclui a destinação um lugar apropriado e padronizado para os vendedores ambulantes. Hoje, a maioria deles encontra-se trabalhando de forma isolada na cidade.
O engajamento dele em prol dos vendedores ambulantes visa evitar que a administração da cidade vire as costas para o tema e, com isso, deixe a categoria sem rumo no município. Além disso, outra preocupação consiste no reforço da fiscalização desenvolvida pela Guarda Civil Municipal (GCM) nas últimas semanas contra os trabalhadores informais. Num primeiro momento, por orientação do prefeito em exercício, José Izidro Neto (PMDB), a corporação apenas pede ao vendedor ambulante para desmontar a banca, porém, em caso de desobediência, pode acontecer a apreensão de produtos.
No ano passado, Willians do Gás chegou a comentar sobre a proposta de a municipalidade aumentar o cerco contra ambulantes de fora da cidade. Com isso, criação de um “camelódromo” serviria para atender, exclusivamente, trabalhadores informais locais. Na época, o vereador também recomendou que “bolsões” fossem instalados na periferia como, por exemplo, no Parque São Francisco e nas Vilas Santo Antonio e Santa Margarida. Ele aposta ainda na orientação aos vendedores informais para que legalizem a sua atividade como microempreendedor individual para ficar aptos a receber a cobertura do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Por Pedro Ferreira.
