Em cumprimento ao seu papel de agente fiscalizador de ações do poder público local, o vereador (1 1º esq) Claudio Roberto Squizato (PL) elaborou um requerimento cobrando um quadro comparativo entre o que era feito pela antiga empresa concessionária do transporte coletivo Radial com a atual ATT Transportes (foto). O documento também assinado pelos colegas Claudio Ramos Moreira (PT) e Eliel de Souza (PL), o Eliel Fox, foi aprovado em única discussão, na terça-feira, dia 31.
Em geral, os três parlamentares querem saber, por exemplo, a quantidade mínima de ônibus para a exploração do serviço de transporte público coletivo municipal, o número de linhas operantes, a idade média e máxima da frota e a porcentagem de veículos dotados de acessibilidade. Além disso, eles pedem informações sobre o tempo médio de espera por passageiro em cada itinerário, a quantidade de coletivos em cada trajeto e os recursos tecnológicos exigidos para maior eficiência na prestação do serviço.
A atual concessionária do transporte público municipal começou a operar na cidade em fevereiro deste ano, porém, o contrato tinha sido assinado em agosto do ano passado. A empresa ATT Transportes foi fundada em 2017, em Mogi das Cruzes. O acordo firmado entre a Prefeitura Municipal e a citada concessionária possui duração de 15 anos, podendo ser renovado por igual tempo. Com isso, no período de vigência, estão previstos investimentos da ordem de R$45 milhões.
No momento, a empresa opera 16 linhas locais e transporta diariamente cerca de 15 mil passageiros. Por outro lado, a Radial Transportes atuou na cidade por mais de 45 anos. No fundo, durante essas mais de quatro décadas, o contrato de concessão acabou sendo aditado, ou seja, prorrogado nos anos de 1986, 1996, 2006 e 2020. Em compensação, nos últimos seis anos, o Ministério Público (MP) cobrava a abertura de licitação no setor, mas coube a atual gestão fazer o certame.
Por Pedro Ferreira, em 03/06/2022.