Vereadores querem a transferência da Ciretran no Parque Dourado para outro prédio

Por considerar o seu espaço interno pequeno, isto é, não apresentar as mínimas condições para oferecer um atendimento digno à população e aos seus servidores, os vereadores Antônio Carlos Alves Correia (Republicanos), o Tonho, Luiz Fabio Alves da Silva (PSB), o Fabinho e Roberto Antunes de Souza (Cidadania) querem a mudança da sede da 273ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), no Parque Dourado. A indicação poderá ser lida na sessão ordinária, na segunda-feira, dia 26, a partir das 9h.

De acordo com os três parlamentares, o atual prédio (foto) situado nos fundos do Distrito Policial (DP) encontra-se em condições precárias de funcionamento, sobretudo, por conter problemas de infiltração, rachaduras, mofo e trincas. Com isso, eles acreditam que o atendimento aos usuários fica comprometido, o que causa constrangimentos aos funcionários da Ciretran. Os vereadores também denunciam que a sede do órgão não tem banheiros para os clientes e refeitório para os servidores.

Além disso, o setor de emplacamento dos carros não dispõe de acessibilidade para pessoas com deficiências, idosos, gestantes ou mãe com criança de colo. Para piorar ainda mais a situação das péssimas estruturas físicas do prédio inaugurado, em 1994, os vereadores levantam a seguinte questão: por falta de espaço adequado para atender a população, a atual sede da Ciretran pode estar contribuindo para impedir o distanciamento social neste momento de pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

O péssimo estado de conservação do prédio do órgão estadual já tinha sido criticado pelo vereador Roberto de Souza, em fevereiro deste ano. Na época, o parlamentar apontou os mesmos problemas citados acima. Por isso, de um modo geral, seria ideal que o setor competente da municipalidade em parceria com o pessoal do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) pelo menos providenciasse uma reforma física do prédio. “O local sequer possui ventilação”, criticam os parlamentares.

                                                           Veto

Em todo caso, para que o pedido deles seja atendido, de preferência, para um imóvel na região central que não seja próprio se faz necessário primeiro alterar a lei municipal nº 3.400, de 23 de junho de 2020. Na prática, o texto autorizando a assinatura de convênio de cooperação técnica, material, operacional e a cessão de servidores para a instalação e funcionamento da Ciretran, proíbe o pagamento de aluguel pela Prefeitura da cidade. Na ocasião, a Casa rejeitou o projeto do Executivo e aprovou um substitutivo do então vereador Antonio Marcos Atanazio, o Marcos BR.

Por Pedro Ferreira, em 20/04/2021.