Vereadores apresentam moção de aplauso a varredores de rua

No dia a dia, o seu trabalho é visível e de suma importância para o cidadão em geral, porém, nem sempre esse tipo de profissional é visto na sua árdua lida cotidiana. Trata-se do gari ou do varredor de rua. Por isso, em reconhecimento a essa categoria, os vereadores Alexandre Barboza dos Santos (PDT), o Professor Xandão (foto) e Hodirlei Martins Pereira (PPS), o Mineiro elaboraram uma moção de aplauso. O texto poderá ser aprovado em única discussão, na sessão ordinária, na próxima segunda-feira, dia 24, a partir das 18h.

De acordo com eles, o gari é um trabalhador indispensável para manter a cidade limpa e, ao mesmo tempo, contribui para que a administração pública possa oferecer mais qualidade de vida a sua gente. Além disso, é bastante comum no meio da categoria encontrar pessoas que são verdadeiras lições de vida, ou seja, donas de histórias de superação diária. “Apesar do trabalho penoso, de suas mãos calejadas, o gari ainda esboça um sorriso no rosto demonstrando, com isso, sentimentos de fé de esperança num futuro melhor para ele a sua família”, destacam Xandão e Mineiro (foto-abaixo).

Em Ferraz de Vasconcelos, desde 2013, os garis têm uma data comemorativa em sua homenagem. No fundo, o “Dia do Gari” deve ser festejado na primeira sexta-feira de dezembro de cada ano. Na ocasião, a Prefeitura Municipal faria a entrega do diploma “Gari Nota 1000- A Limpeza é Nossa”. No total, a municipalidade deveria repassar o certificado ao menos a cinco varredores de rua. A escolha do premiado seria feita pela própria categoria. A data faz parte do calendário oficial de festividades do município. A lembrança partiu do então vereador Clenilson Lima Dias, o Quequê.

No Brasil, o “Dia do Gari” é comemorado em 16 de maio de cada ano. O nome gari representa um reconhecimento ao francês Aleixo Gary que se destacou na limpeza pública da cidade do Rio de Janeiro no período imperial. O primeiro contrato fora assinado, em 11 de outubro de 1876. O serviço incluía a remoção de lixo das casas e das praias e o posterior transporte para a Ilha de Sapucaia, onde, hoje, situa-se o tradicional bairro carioca do Caju. Em parceria terminou, em 1891. Na época, um ano depois, a empresa foi extinta para ser crida a Superintendência de Limpeza Pública e Particular da cidade.

Por Pedro Ferreira, em 17/;04/2017.