Vereador retoma luta por crematório para cães e gatos

Vereador Valtinho do Ipanema (PROS) instiga a construção de crematório para animais domésticosDe um lado, o vereador Willians Santos (PSB), o Willians do Gás está engajado para convencer a Prefeitura Municipal de Ferraz de Vasconcelos a instalar um Centro de Controle de Zoonoses na antiga usina de asfalto, no Cambiri, já na outra trincheira, o colega (foto) Walter Marsal Rosa (PROS), o Valtinho do Ipanema, decidiu reiterar da administração da cidade a elaboração de um projeto de lei criando um crematório para animais domésticos de pequeno e médio porte. A cobrança ocorreu na segunda-feira, dia 19. A resposta do requerimento deve sair em 15 dias.

Na verdade, em 2013, o vereador Valtinho do Ipanema chegou inclusive a produzir um texto com essa finalidade, no município, porém, por resultar em despesa ao erário público por força regimental essa matéria só poderá ser apresentada pelo próprio governo local. Por isso, por ser impedido de fazer o projeto de lei devido ao vício de origem, o parlamentar tenta agora pressionar a municipalidade a propor a criação de um crematório voltado a animais domésticos. Para ele, trata-se de uma iniciativa, perfeitamente, viável, tendo em vista, a carência existente.

De acordo com o texto-base, o crematório público atenderia animais de estimação medindo até um metro e cinquenta centímetros de altura, notadamente, cães e gatos. Ainda, segundo o esboço, o serviço de cremação abrangeria apenas os proprietários, que, por ventura, não tenham condições financeiras para assumir as despesas. De um modo geral, a medida levaria em consideração os princípios da responsabilidade social, do aspecto ambiental e, ao mesmo tempo, do fator ecológico que tal proposta produziria no município.

O vereador acredita também que a construção de um espaço público para fazer a cremação viria demonstrar o respeito aos bichos de estimação, assim como, enfrentaria para valer esse verdadeiro problema de saúde pública, já que, ao incinerar o corpo de um cachorro ou gato evitaria danos ambientais. “Hoje, o dono quando o seu bichinho morre por falta de opção de um lugar apropriado para providenciar o descarte acaba jogando o corpo, sobretudo, no leito de rios ou em terrenos baldios. Com isso, contribui com a proliferação de vetores e com o surgimento de doenças”, avisa Valtinho do Ipanema.

Por Pedro Ferreira.