Morador no bairro, o vereador Osni Angelo Pasquarelli (PSB), o Ní (foto) demonstra preocupação com o fato de a Vila Jamil possuir inúmeras casas construídas em áreas de risco, ou seja, sujeitas a sofrer deslizamentos a qualquer momento, mas, sobretudo, em períodos de fortes chuvas. Por isso, o parlamentar empossado temporariamente decidiu questionar a Prefeitura de Ferraz sobre o assunto. Ele substitui o companheiro de sigla, Agílio Nicolas Ribeiro David que pediu licença por 30 dias por motivo pessoal.
No requerimento aprovado, por unanimidade, na sessão ordinária, na segunda-feira, dia 11, Ní interpela o governo municipal quando será dado início à operação verão pela Defesa Civil e qual o estoque estratégico de cobertores, colchões e de cestas básicas para a eventualidade de uma catástrofe natural na cidade. De acordo com o vereador, o município tem em torno de 14 áreas de extremo risco.
No documento, ele também pede dados sobre a quantidade de residências interditadas pelo pessoal da Defesa Civil na Vila Jamil e, ao mesmo tempo, o número de famílias residentes no citado bairro cadastradas junto ao programa aluguel social. Além de Ní, subscreve o pedido de informações os vereadores Claudio Roberto Squizato (PSB) e Hodirlei Martins Pereira (PPS), o Mineiro.
Além disso, em outro requerimento votado, Ni cobra explicação à administração da cidade porque o posto de saúde, na Vila Jamil suspendeu a distribuição de medicamentos para a comunidade. Neste caso, o vereador indaga quando o serviço será retomado e a lista de remédios disponíveis naquela Unidade Básica de Saúde (UBS) e onde está armazenada. Ele critica ainda a falta de médico farmacêutico no posto. O colega de partido, Claudio Squizato também assina o pleito.
Vítimas
No ponto de vista de Ni, por ser um bairro periférico e, portanto, habitado por moradores carentes o fim da entrega de medicamentos está prejudicando bastante os munícipes. “A situação da comunidade como a do restante da sociedade ferrazense fica ainda mais afetada levando-se em consideração a forte crise econômica que assola o nosso País, com mais de 13,3 milhões de desempregados”, diz Ni.
Por Pedro Ferreira, em 06/09/2017.
