Uso de planta contra o mosquito da dengue passa em 2º turno

Vereador Aurélio Alegrete (PPS) comemora aprovação de método natural contra a dengueA Câmara Municipal de Ferraz de Vasconcelos votou em segunda e última discussão o projeto de lei incentivando o uso da planta citronela contra o mosquito Aedes Aegypti. A aprovação do vereador (foto) Aurélio Costa de Oliveira (PPS), o Aurélio Alegrete ocorreu na segunda-feira, dia 14. O mosquito é o principal transmissor de doenças como a dengue, a chikungunya e a zika vírus que produz a microcefalia, ou seja, uma má-formação do celebro ainda em gestação.

Para Aurélio Alegrete, a campanha de estímulo ao cultivo da citronela e da crotalária em residências, comércios, indústrias e em terrenos baldios representa mais uma ferramenta na luta para enfrentar a epidemia de dengue no País. A iniciativa dele visa orientar a população sobre a importância de plantar e de manipular essas duas variedades e, ao mesmo tempo, enfrentar de forma natural a luta contra o mosquito Aedes Aegypti. A mobilização poderá ser  feita pela Secretaria Municipal da Saúde.

No caso, o órgão aproveitaria as visitas e mutirões contra a dengue para distribuir sementes e mudas de citronela e de crotalária. De acordo com o texto, a utilização desse repelente natural já vem sendo realizada com satisfatória eficácia nas cidades de Juiz de Fora (MG), Anápolis (GO), Dourados (MS), Teresina (PI) e Vitória (ES). A citronela age de imediato quando exposta ao sol, ao exalar o óleo próprio das folhas imperceptível ao olfato humano.

A crotalária também tem sido usada com relativo sucesso na batalha contra o mosquito da dengue. A leguminosa, geralmente, é utilizada para adubação verde e controle de nematoides no solo. A flor amarela atrai libélulas que precisam de água limpa e parada para colocar as suas larvas, as quais acabam devorando as do agente transmissor. Mesmo assim, o vereador deixa claro que o cultivo não substitui os cuidados de cada morador em seu ambiente doméstico. O texto deve ser sancionado pelo Poder Executivo, em breve.

Por Pedro Ferreira.