Além do colega Alexandro Santos Alves Silva (PSC), o Teteco, levantar à questão na sessão ordinária, na segunda-feira, dia 24, o vereador Antônio Carlos Alves Correia (Republicanos), o Tonho (foto), também destacou o descontentamento dos feirantes na região da Vila Santa Margarida em relação às mudanças de barracas de lugar nas feiras livres, na cidade. Para ele, essas alterações das bancas estão causando prejuízos aos vendedores.
Além disso, talvez aliado ao problema da crise sanitária do novo coronavírus (Covid-19), inúmeros feirantes começaram a desistir do negócio que representa na maioria das vezes a única fonte de renda da família. Segundo ele, esse tipo de problema pode ser constado facilmente na feira livre aos domingos instalada na Rua Vitória Régia com a Rua das Orquídeas, na Vila Santa Margarida. “Eu visito esse local e ouço várias queixas dos comerciantes, entre elas, a concorrência de produtos iguais”, diz Tonho.
Outro impasse relatado pelo vereador que está sendo enfrentado pelos vendedores da feira livre noturna às quintas-feiras, das 15h às 21h, na Praça Afonso Carlos Fernandes, a popular Praça do Boi Bandido, na Vila Maria Rosa. Trata-se da falta de espaçamento entre as barracas. Tonho disse que a prefeita, Priscila Gambale (PSD) é sensível ao assunto e prometeu providências para o caso. Mas, de um modo geral, a vereador critica que as decisões estão sendo tomadas sem falar antes com os feirantes.
No fundo, ele entende que levando em conta o interesse público das feiras livres seria muito prudente a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, chefiada pelo vice-prefeito, Daniel Balke chamar os feirantes para explicar as mudanças das barracas e a necessidade de se ampliar o número de vagas de estacionamento no entorno para os consumidores e comerciantes. “Enfim esclarecer de fato, a quem interessa o decreto nº6.163/2020, que regulamenta o tema”, concluiu Tonho.
Por Pedro Ferreira, em 26/05/2021.
