Suplente substitui colega que saiu por motivo pessoal

Suplente Professor Xanddão volta à Câmara MunicipalDepois de substituir os vereadores Antonio Carlos Alves Correia (PSD), o Tonho e Luiz Fábio Alves da Silva (PSDB), o Fabinho, o primeiro por motivo de saúde e o segundo para tratar de assuntos pessoais, o suplente da coligação (foto) Alexandre Barboza dos Santos (PTC), o Professor Xandão está de volta à Câmara Municipal de Ferraz de Vasconcelos desta vez no lugar de Clenilson Lima Dias (PSDB), o Quequê. O tucano pediu licença por 30 dias para cuidar de temas particulares, na segunda-feira, dia 02.

Logo em sua primeira sessão ordinária, o Professor Xandão aproveitou a discussão a respeito do projeto de lei em tramitação no Legislativo que visa trocar o fornecimento da atual cesta básica a servidores municipais do Poder Executivo por um vale-alimentação no dia valor de R$120,00 mensais. Na Tribuna, o suplente afirmou que não concorda com a mudança porque a própria categoria deseja continuar recebendo a cesta básica tradicional. Por isso, compete à administração manter a entrega de produtos alimentícios. Com existe um teto salarial de R$1.873,31, calcula-se que dos mais de 3,4 mil servidores, um pouco mais de 1,8 mil têm direito ao benefício.

Aliás, não é apenas o vereador Professor Xandão que não aceita a alteração proposta pela municipalidade. Na realidade, os parlamentares Edson Elias Khouri (PSB), o Edson Cury, Luiz Tenório de Melo (PR), Claudio Ramos Moreira (PT), Tonho, Willians Santos (PSB), o Willians do Gás, Maria Simplício Nascimento (PT), Roberto Antunes de Souza (PMDB) e Fabinho também comungam com o pensamento da maioria dos servidores públicos locais, ou seja, prometem votar contra a mudança. Em princípio, somente Aurélio Costa de Oliveira (PPS), o Aurélio Alegrete está propenso a apoiar o texto.

No fundo, tudo que os vereadores querem incluindo o próprio Aurélio Alegrete é evitar prejuízo aos trabalhadores da Prefeitura Municipal. Com isso, enquanto a lei que autoriza o governo municipal a fornecer cesta básica não possui o aval da Câmara Municipal para ser modificada, a solução é a administração comprar de forma emergencial os produtos alimentícios. A principal desvantagem da substituição pretendida da cesta básica por um vale-alimentação que seria depositado na conta-corrente do servidor até o 8º dia útil é caso o funcionário esteja inadimplente, quando o dinheiro cair na conta, o banco, certamente, o pegará para quitar o débito. Além disso, com R$120,00, os servidores poderiam comprar um pouco mais de 60% dos itens da atual cesta básica, segundo levantamento do vereador Tonho.

Por Pedro Ferreira.