Suplente diz que indignação motivou o ingresso na política

Por gostar de Ferraz de Vasconcelos e, ao mesmo tempo, por ficar indignado com a maneira como a classe política age no país, sobretudo, nos últimos anos, o jovem Alvaro Costa Vieira, o Kaká (foto) resolveu disputar a vereança, em 2016. Filiado ao Partido Social Liberal (PSL) e depois de uma campanha eleitoral dura, ele obteve 598 votos nas urnas que os credenciaram como o primeiro suplente da legenda.

Agora, aos 24 anos, Kaká ganhou a oportunidade de assumir o cargo por 15 dias no lugar do titular, Ananias Coelho Neto (PSL), o Neto Cambiri que pediu licença para ser submetido a um tratamento de saúde. A posse dele aconteceu na sessão ordinária, na segunda-feira, dia 22. Na estreia na tribuna da Casa, o suplente empossado agradeceu primeiramente a família, os amigos e apoiadores.

Segundo ele, apesar do curto período em que vai permanecer na Câmara Municipal promete fazer o melhor pela cidade. “Na verdade, assumo aqui o compromisso de usar a política como um verdadeiro instrumento para promover a transformação de pessoas”, diz Kaká. No fundo, o jovem político deseja exercer o seu papel de agente fiscalizador do Poder Executivo e de propor leis.

De um modo geral, a sua atuação não foge à regra, ou seja, abrange a cobrança por mais segurança pública, que, aliás, vive um momento de caos na cidade e no restante do Brasil, a iluminação pública, o serviço de tapa-buraco e de zeladoria, entre outros. Morador na Vila Santo Antônio, Kaká conhece de perto a necessidade, principalmente, do dia a dia de quem habita a periferia. Ele é natural de Cubatão, na Baixada Santista.

Por Pedro Ferreira, em 24/10/2018.