Squizato questiona o transporte de passageiros por não taxistas

Como o transporte individual de passageiro é uma prerrogativa exclusiva de taxistas credenciados por administrações públicas municipais, o vereador (foto) Claudio Roberto Squizato (PSB) resolveu questionar o governo de Ferraz se existe autorização ou alvará para veículos particulares operarem esse tipo de serviço na cidade como vem acontecendo nos supermercados Semar, no centro, e Shibata, na Vila do Americano, na região da Vila Santo Antônio. O requerimento ocorreu na segunda-feira, dia 6.

Para elucidar de vez a dúvida, o vereador socialista cobra ainda no pedido de informação o encaminhamento a Câmara Municipal da quantidade de carros particulares funcionando como táxi nos estabelecimentos comerciais citados acima, assim como, o nome do responsável pela frota. Para Claudio Squizato, esses supostos profissionais clandestinos não pagam impostos e, portanto, estão praticando uma concorrência desleal com a categoria de taxistas.

 “Segundo consta, essas pessoas são contratadas pelos supermercados como transportadores de cargas e, neste caso, eles não poderiam estar conduzindo passageiros, mas apenas os produtos comprados. Em suma, queremos uma posição oficial da municipalidade”, explica Claudio Squizato. Já o vereador Antonio Marcos Atanazio (PMDB), o Marcos BR disse que o setor competente da Prefeitura da cidade é bastante rígido com taxistas, porém, deixa de lado essa situação dos transportadores de cargas. Hoje, Ferraz possui cerca de 200 taxistas oficiais.

Renato Ramos de Souza (PPS), o Renatinho Se Ligue também criticou o fato desses trabalhadores particulares não proporcionarem benefícios para a cidade. Para ele, a administração necessita criar regras claras para disciplinar o setor de transporte em geral. Por sua vez, o presidente da Câmara Municipal, Flavio Batista de Souza (PTB), o Inha que inclusive já foi secretário municipal dos Transportes e Mobilidade Urbana afirmou que trata-se de um assunto delicado por misturar interesse público e privado.

Por Pedro Ferreira.