Squizato propõe a regulamentação do projeto beneficente Fome do Cão e da criação de taxa

Por estar impossibilitado de elaborar a proposta, o vereador Claudio Roberto Squizato (PL) propôs à prefeita de Ferraz de Vasconcelos, Priscila Gambale, para que determine o seu departamento competente para confeccionar um texto regulamentando, de fato, o projeto Fome do Cão. Na prática, segundo ele, essa medida já é efetuada de maneira precária no Parque Municipal Nosso Recanto, no Jardim Pérola.

A indicação foi lida na sessão ordinária, na terça-feira, dia 15. Ainda, de acordo com Claudio Squizato (foto) que inclusive é um ativista conhecido da causa animal na cidade e região, a iniciativa Fome do Cão consiste na troca de tampinhas de garrafa pet por moradores interessados, isto é, a pessoa que quer ajudar doa um quilo do produto reciclável por igual quantidade de ração. “Em, Suzano, o projeto chama-se Tigela Cheia”, diz.

Para ele, com a provável regulamentação do assunto será viável, por exemplo, solicitar o comprovante de endereço local do cidadão disposto a participar do programa Fome do Cão, já que, hoje, não tem como exigir e, portanto, munícipes de outras cidades acabam ofertando as tampinhas, porém, levando toda a ração disponível doada por voluntários, empresas jurídicas ou por meio de compensação ambiental.

Na realidade, além de contribuir para garantir a alimentação de animais resgatados, o projeto também serve para preservar a natureza tendo em vista que por ser feita de plástico as tampinhas duram incontáveis anos para se degradar no meio ambiente. “Além disso, como esses materiais são enviados para uma cooperativa de reciclável, também coloca com a geração de emprego e renda”, concluiu Squizato.

                                               Destinação e agilidade

Na mesma sessão ordinária, o vereador sugeriu ainda ao Poder Executivo a criação oficial de uma taxa cobrada durante a remoção de animais domésticos mortos para incineração quando destinados a clínicas veterinárias. A decisão visa evitar a contaminação da natureza. Na atualidade, o dono é obrigado a descartar em qualquer lugar o seu bichinho de estimação morto.

Além disso, ele quer ainda o encaminhamento de um projeto de lei permitindo o estacionamento temporário, gratuito e sinalizado na frente de clínicas veterinárias. O espaço seria usado em caso de emergência na hora do socorro médico. Com isso, haveria rapidez no atendimento e, ao mesmo tempo, garantiria a sobrevivência do animal assistido.

Por Pedro Ferreira, em 16/03/2022.