Squizato critica de novo a bagunça do comércio informal

Como a Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos prometeu regularizar a atividade de vendedores informais na cidade até o final de abril do corrente, porém, apesar da promessa feita após reunião com todos os vereadores, no dia 21 de março, no Palácio da Uva, a medida tão desejada pela categoria não logrou êxito, a costumeira desorganização desses trabalhadores autônomos continua infortunando comerciantes e pedestres, principalmente, no caso de “barraquinhas” nas calçadas da Avenida XV de Novembro, no centro.

Autor de um requerimento sobre o assunto aprovado, por unanimidade, em fevereiro, o vereador Claudio Roberto Squizato (PSB) favorável à regulamentação do trabalho de vendedores ambulantes voltou a criticar a bagunça instalada na região central da cidade, justamente, por falta de uma ação firme por parte da administração pública local para resolver o problema, na sessão ordinária, na segunda-feira, dia 12. No fundo, o socialista (foto) cobrou um reforço na fiscalização que inclusive deveria estar sendo feita por agentes da Guarda Civil Municipal (GCM).

Além disso, Claudio Squizato atacou ainda o não cumprimento do Poder Executivo, no tocante, ao encaminhamento de um projeto de lei para apreciação da Câmara Municipal visando legalizar o serviço de trabalhadores informais, conforme garantiu o prefeito, José Carlos Fernandes Chacon (PRB), o Zé Biruta. “Na realidade, como a máquina pública não faz o seu papel, a nossa cidade está ao Deus dará, enfim,  é uma terra de ninguém. Até quando?”, indaga o vereador. Para ele, a Prefeitura Municipal tem de disciplinar o comércio ambulante de uma vez por todas. Ele deixa claro que não tem nada contra os trabalhadores informais, mas pede somente o mínimo de organização no serviço.

Com isso, a municipalidade evitaria, por exemplo, a permanência de vendedores de fora que apenas comparecem a cidade para comercializar seus produtos em sua maioria de origem duvidosa e, ao mesmo temo, não têm nenhum compromisso com o crescimento do município. A criação de regras também podem  servir para incrementar a combalida arrecadação local, ou seja, por exemplo, por meio da cobrança de uma taxa de funcionamento. A título de colaboração, o presidente da Casa, Flavio Batista de Souza (PTB), o Inha disse que o texto regulamentando o comércio informal estaria quase pronto para ser enviado aos vereadores.

Por Pedro Ferreira, em 14/06/2017.