Além de solicitar o envio de uma cópia do laudo técnico elaborado por um perito judicial em março deste ano, o vereador Claudio Roberto Squizato (PSB) quer saber ainda quais providências serão adotadas pela Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos quanto à obra do esqueleto do prédio do Centro de Convenções Haja Abissamra, na antiga Praça dos Trabalhadores. O requerimento do socialista foi aprovado em única discussão na sessão ordinária, nesta sexta-feira, dia 14.
Para o autor (foto), é de suma importância que a Casa tenha o devido conhecimento sobre o teor da recente perícia técnica e cobre o cumprimento das recomendações contidas no documento oficial. De um modo geral, o estudo especializado pode, por exemplo, sugerir a reforma do prédio ou sua demolição. O espaço público inacabado foi construído na segunda gestão do então prefeito, Jorge Abissamra (PSB), o Dr. Jorge, mas encontra-se interditado desde 2013.
No documento, Squizato pede também um prazo para que o Centro de Convenções seja concluído. Ele destaca que o resultado do laudo técnico é uma prova determinante para possibilitar o término do elefante branco. Para tanto, a Prefeitura da poderá firmar um acordo amigável com a FIG Incorporadora que construiu a maior parte da obra ou até mesmo fazer outra licitação para contratar outra empresa. Para ele, é um verdadeiro crime o espaço público continuar fechado.
Em todo caso, para resolver esse impasse, o governo municipal precisa receber o aval do Judiciário. Na prática, o processo para apurar possíveis responsabilidades de ex-prefeitos e da própria construtora tramita na justiça federal, em Guarulhos, tendo em vista, que a maior parte das obras foi financiada pela Caixa Econômica Federal (CEF), algo em torno de R$3,1 milhões e mais cerca de R$2 milhões aplicados, na ocasião, pela municipalidade.
Por isso, Squizato faz um apelo para que o atual prefeito, José Carlos Fernandes Chacon (PRB), o Zé Biruta, decida logo o que será executado para finalmente a população ferrazense tenha um desfecho final sobre a novela do agora esqueleto do Centro de Convenções. “Que pelo menos a administração da cidade libere o entorno do complexo para o lazer da nossa comunidade, sobretudo, de crianças e jovens”, salienta Squizato.
Por Pedro Ferreira, em 14/06/2019.