Serventes de ensino reivindicam equiparação salarial

Vereador Willians do Gás (PSB) sugere igualdade salarial de serventes de ensino com merendeirasPara corrigir uma distorção, o salário-base de serventes de ensino da Prefeitura Municipal de Ferraz de Vasconcelos poderá ser equiparado ao das merendeiras, em breve. Atualmente, o servente de ensino tem como referência salarial R$788,00, isto é, o valor mínimo em vigor no País. Em contrapartida, as merendeiras possuem um percentual básico de R$911,54, apesar de ambas as categorias executarem a mesma função. O fim dessa diferença salarial está sendo proposta pelo vereador (foto) Willians Santos (PSB), o Willians do Gás. O pedido foi apresentado na segunda-feira, dia 11.

O autor do documento disse na Tribuna que essa defasagem no salário-base de serventes de ensino em comparação com o das merendeiras prejudica, principalmente, o pessoal mais antigo. O vereador socialista lamentou ainda o fato de o prefeito municipal, Acir dos Santos (PSDB), o Acir Filló, já ter prometido corrigir essa situação, mas, até agora nada, mesmo diante de muita insatisfação por parte de serventes de ensino. “Conheço funcionário que acaba ganhando menos de um salário mínimo após os descontos, o que é uma coisa injusta”, garante Willians do Gás.

O vereador Luiz Fábio Alves da Silva (PSDB), o Fabinho, também cobrou o cumprimento da promessa feita pelo prefeito, Acir Filló, no ano passado. Para ele, o Poder Executivo precisa ser sensível à justa reivindicação de serventes de ensino. Na prática, Fabinho defende um reajuste escalonado abrangendo toda a categoria do funcionalismo público, porém, no caso daqueles que recebem menos o teto poderia chegar há, no mínimo, 25%. “Na verdade, a nossa arrecadação está crescendo e, portanto, trata-se do momento certo para o prefeito melhorar os salários dos servidores”, diz Fabinho.

O tucano destaca ainda que o próprio vice-prefeito, José Izidro Neto (PMDB) quando era vereador vivia apontando uma perda real de salários de mais de 22%. Agora, está na hora de a administração da cidade começar a reduzir essa corrosão salarial. De um modo geral, os vereadores apoiam a equiparação salarial não apenas de serventes de ensino, assim como, de todos os funcionários que também têm o salário mínimo como a sua referência. Recentemente, a municipalidade obrigada por lei federal mudou o piso mínimo de agentes comunitários de saúde de R$828,67 para R$1.014,00 mensais.

Por Pedro Ferreira.