O secretário de Governo de Ferraz de Vasconcelos, Haroldo Camargo (foto) promete apressar o conserto da frota de viaturas da Guarda Civil Municipal (GCM) e, com isso, restabelecer por completo o quanto antes o policiamento na cidade. A garantia foi dada durante audiência pública convocada pela Câmara Municipal, na terça-feira, dia 20, para discutir o sucateamento da frota da corporação e o caos na segurança pública local em geral. Hoje, a GCM dispõe apenas de duas viaturas para fazer o patrulhamento de um total de nove carros, porém, nos próximos dias, mais um veículo deve sair da oficina.
No fundo, a municipalidade, conforme assegurou o seu secretário de Governo vai precisar acelerar o reparo de cinco viaturas e de uma moto. Além disso, para possibilitar a volta do policiamento motorizado será necessária a compra de mais uma moto, já que, por lei, neste caso, os agentes só devem atuar em dupla como forma de autoproteção. Questionado, Haroldo Camargo sinalizou ainda que a administração da cidade estuda buscar um financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para efetuar a renovação da frota da GCM.
Na reunião, o secretário acrescentou também que o governo municipal pretende adquirir um novo fardamento para a tropa, em breve, assim como, preparar o retorno do monitoramento por câmeras de segurança, no entanto, essa medida só será viabilizada para valer no ano que vem por falta de dinheiro. Segundo Haroldo Camargo, no momento, como o cobertor está curto, ou seja, a Prefeitura Municipal não tem verba suficiente para atender todo o custeio da máquina, a saída está sendo priorizar o pouco que entra no caixa como, por exemplo, manter em operação a frota de ambulâncias.
Ele anunciou ainda a recriação da Secretaria Municipal da Segurança Pública extinta, no ano passado. A volta da pasta faz parte da reforma administrativa em fase de estudos para depois ser enviada ao Legislativo. Como um peixe fora d’água, Haroldo Camargo aposta na nomeação de um especialista para comandar a referida secretaria e dá um rumo à questão da segurança pública na cidade. Em nome dos vereadores, o presidente, Flavio Batista de Souza (PTB), o Inha disse que a Casa está atenta ao assunto e cobrou que as ações prometidas não fiquem somente no papel. “Somos parceiros, mas não hesitaremos em exercer a fiscalização”, diz.
Pesadelo
Além de cobrar de medidas efetivas na área da segurança pública, os vereadores (foto) também questionaram o secretário de Governo quanto à situação vexatória porque passa o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Na prática, com o repasse de cerca de R$120 mil mensais suspenso pela União por não prestar contas na gestão anterior, o órgão agoniza, apesar do esforço de funcionários e, portanto, corre inclusive o sério risco de fechar as portas. Por isso, o presidente Inha pediu prioridade na solução do caso.
Por Pedro Ferreira, em 21/06/2017.