Renatinho questiona a volta do sistema de zona azul sem nenhum tipo de motivação aparente

A edição do decreto nº 6.220, de 28 de maio do corrente autorizando a volta da cobrança do serviço rotativo de estacionamento zona azul nas principais ruas e avenidas da cidade sem nenhuma justificativa plausível, a partir de 1º de junho, causou  estranhamento a donos de carros em geral. Por isso, o vereador Renato Ramos de Souza (PSDB), o Renatinho Se Ligue (foto) criticou a decisão na sessão ordinária, na mesma data. Além disso, ele já elaborou um requerimento questionando a medida junto ao Poder Executivo.

No documento, Renatinho quer saber por qual motivo a Prefeitura Municipal resolveu permitir o retorno da zona azul que estava suspensa pelo decreto nº 6.209, de 30 de abril deste ano e, ao mesmo tempo, o setor competente da municipalidade preparou um plano para a reabertura gradual do comércio como uma maneira de justificar o sistema de estacionamento rotativo. O texto poderá ser aprovado em única discussão, na segunda-feira, dia 8, a partir das  9h. Na cidade, o modelo oferece mais de 500 vagas aos motoristas.

Nele, o vereador foi ainda muito mais taxativo ao pedir a suspensão imediata da decisão, caso o governo local não flexibilizar o reinício das atividades comerciais tão esperadas por proprietários desesperados e clientes ansiosos para voltar à rotina diária. Para ele, a retomada da zona azul deve estar condicionada ao fim das restrições impostas pela quarentena devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). “Enfim, não tem sentido autorizar o sistema de zona azul e manter o restante fechado”, diz.

Na segunda-feira, Renatinho voltou a criticar os serviços de zeladoria, assim como, o de iluminação pública, tapa-buraco e de poda de árvores. Aliás, ele tem sido um cobrador contumaz desses setores na cidade tendo inclusive já convocado inúmeros secretários. Agora, como as coisas continuam estagnadas, o vereador pretende propor nas próximas semanas a criação de Comissões de Assuntos Relevantes (CARs) para tratar esses temas, isto é, para exigir providências de autoridades municipais.

Por Pedro Ferreira, em 02/06/2020.