No fim do ano de 2017, o vereador Renato Ramos de Souza (PPS), o Renatinho Se Ligue (foto), fez uma emenda impositiva no valor de R$120 mil ao orçamento de Ferraz de Vasconcelos deste ano. A verba é destinada para a compra de uma viatura e duas motos para a realização de ronda escolar por agentes da Guarda Civil Municipal (GCM), entretanto, sete meses se passaram e o processo de compra permanece parado no setor competente da municipalidade.
Por isso, Renatinho decidiu cobrar uma vez uma posição oficial sobre o assunto. Aliás, o vereador vem insistindo com o governo municipal antes mesmo de apresentar a sua emenda impositiva, no ano passado. Na época, ele conversou a respeito do tema com o então secretário de Governo, Claudinei Valdemar Galo. Além disso, o vereador reuniu-se em abril do corrente com o substituto de Galo, Edem José de Araújo. Na ocasião, fora informado que o processo licitatório estava sendo concluído. Detalhe: ele também deixou o cargo.
Por outro lado, como nenhuma providência concreta acabou sendo adotada no período, Renatinho questionou ainda o secretário de Assuntos Jurídicos, Bruno Daniel da Silva, que, por sua vez, esclareceu que não deu ainda nenhum parecer legal para a compra da viatura e das motos para a corporação local. O secretário acrescentou também que não existe um prazo para que o procedimento seja feito. Na quarta-feira, dia 18, o parlamentar voltou a interpelar a administração, porém, sem êxito.
De acordo com ele, a GCM vem trabalhando com apenas dois carros para atender 200 mil pessoas há meses. “Os agentes trabalham com um número muito reduzido de viaturas e mesmo as que estão rodando não apresentam as melhores condições de uso. Neste caso, a saída ideal é o Poder Executivo adquirir uma viatura e duas motos para desta maneira possibilitar um respiro no reforço da segurança, em Ferraz”, relatou Renatinho.
O vereador ressalta ainda que a sua emenda impositiva torna obrigatório que o valor dela seja destinado exclusivamente para a compra do que está especificado, não podendo ser utilizada de outra forma, todavia, não existe um prazo para que seja cumprida. Para ele, não existe uma justificativa aceitável para o caso. “Sete meses para fazer uma compra simples é inadmissível. A Prefeitura tem que ser ágil quando se trata da aquisição de equipamentos cruciais a vida do munícipe. Não dá para brincar quando se trata de segurança” concluiu o parlamentar.
Por Pedro Ferreira e assessoria do vereador, em 19/07/2018.