Reinício das obras do shopping center volta ser questionado

Incomodado com a falta de ações concretas objetivando a continuação das obras de construção do shopping center (foto)no antigo Complexo Poliesportivo Gothard Kaesemodel Júnior, o popular Birutão, na Vila Romanópolis, o vereador Claudio Roberto Squizato (PSB) resolveu questionar o assunto a Prefeitura Municipal. O requerimento dele foi aprovado, por unanimidade, depois de muita discussão, na sessão ordinária, na segunda-feira, dia 4.

No documento, Claudio Squizato quer saber quando, de fato, os serviços do chamado Pátio Ferraz serão iniciados e quais razões a empresa Matec Engenharia ter construído até agora apenas o atacadista Tenda e não deu prosseguimento no restante do empreendimento comercial há muitos anos vem sendo aguardado por moradores locais. Para o socialista, a maior parte da área concedida por 99 anos encontra-se abandonada, apesar de a empresa garantir a edificação do centro de compras a todo vapor.

O medo, segundo Squizato (foto), é que o povo ferrazense esteja sendo enganado por algo que pode não sair do papel. Já José Aparecido Nascimento (PT), o Aparecido Marabraz disse que a cidade perdeu ao ceder o terreno medindo mais de 32 mil m2 a Matec Engenharia e, por isso, não adianta chorar o leite derramado. Também assinante do requerimento, Renato Ramos de Souza (PPS), o Renatinho Se Ligue afirmou que o assunto é grave, porém, o mais importante mesmo é saber o verdadeiro destino da contrapartida de R$7,5 milhões paga pela Matec Engenharia.

O petista Claudio Ramos Moreira alertou que o caso é inclusive objeto de investigação do Ministério Público (MP) em resposta a uma denúncia assinada por um grupo de vereadores, no ano passado. O presidente da Câmara Municipal, Flavio Batista de Souza (PTB), o Inha destacou a seriedade do pessoal da Matec Engenharia e, além disso, cobrou mais participação da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Agropecuário no tema.

Para ele (foto), a instalação do Pátio Ferraz vai gerar empregos na cidade e a empresa Matec Engenharia está dentro do prazo de dois anos contado, a partir de 2017, para concluir a obra. Inicialmente, o custo total para a implantação do centro de compras na cidade estava avaliado em R$90 milhões, no entanto, a crise econômica porque passa o País contribuiu para afastar grupo de investidores, na opinião de Inha. O presidente também aproveitou o ensejo para elogiar a Câmara Municipal que aprovou a concessão do direito real de uso da área, em 2011.

Foram ainda a tribuna da Casa para manifestar descrença e otimismo na construção do shopping center os vereadores Pedro Paulo de Almeida (PR), o Professor Pedro, Alexandre Barboza dos Santos (PDT), o Professor Xandão, Eliel de Souza (PR), o Eliel Fox, Hodirlei Martins Pereira (PPS), o Mineiro, Antonio Marcos Atanazio (MDB), o Marcos BR e Luiz Fabio Alves da Silva (MDB), o Fabinho. A partir do recebimento, na condição de poder concedente, a administração da cidade tem um prazo de até 15 dias para enviar as informações requeridas.

Por Pedro Ferreira, em 05/06/2018.