Depois de construir uma parte da rede de esgoto na Rua Novo Milênio, na Vila Pereira, em Ferraz, um pequeno trecho no lado esquerdo no sentido início-fim da via pública não recebeu a obra de saneamento básico por falta de queda da via. Agora, o problema poderá ser resolvido com a instalação de um ramal coletivo. O assunto foi tratado em reunião entre o vereador (2º esq) Claudio Ramos Moreira (PT), o secretário de Obras, Antônio Carlos dos Santos Ferreira, o Carlinhos (1º esq) e técnicos da Sabesp, na quarta-feira, dia 16, em Suzano.
Para viabilizar a construção do ramal coletivo de cerca de 110 metros de extensão será preciso ter a autorização de proprietários dos terrenos situados nos fundos das casas. Com isso, os dejetos podem seguir na rede que passaria pela Travessa João Canzi até a rede tronco na Rua do mesmo nome. Além disso, os donos dos imóveis terão também de ceder uma faixa de terra (servidão) para que funcionários da Sabesp possam fazer o trabalho de manutenção. Esse convencimento está sendo intermediado pelo vereador Claudio Ramos.
No encontro, as autoridades locais discutiram ainda a continuação da galeria de água pluvial e da rede coletora de esgoto na Rua Paulo Faleiros do Nascimento, no mesmo bairro até a Rua João Canzi. Em todo caso, as ligações dependem da permissão de uma empresária, já que a obra passa por dentro da área particular. Interessada no serviço, a Sabesp já tentou convencer a dona do imóvel a autorizar por escrito, mas ela não aceitou, segundo o gerente de Divisão do Polo de Manutenção no Alto Tietê, Willian Ferreira dos Reis (2º dir). Por isso, o secretário Carlinhos fará contatos para quebrar essa resistência.
Na oportunidade, Claudio Ramos cobrou uma resposta sobre a possível extensão de 300 metros das redes de água e esgoto na Carlos Alberto Toledo Sampaio, na Vila Cristina, porém, o pessoal da Sabesp informou que por trata-se de uma Área de Proteção Permanente (APP), a empresa não pode fazer nenhuma obra no local. O serviço de infraestrutura visaria beneficiar mais de 12 famílias. Na prática, a construção carece de mudanças na lei ambiental estadual. O gerente de Departamento da Sabesp engenheiro Eduardo Camargo Afonso (1º dir) disse que a empresa tem interesse, no entanto, esbarra na legislação.
Por Pedro Ferreira, em 17/08/2017.