Prefeitura tenta convencer Poá a limpar córrego na divisa

Com o seu maquinário sucateado desde a gestão anterior, a atual administração de Ferraz de Vasconcelos continua em condições precárias para realizar, por exemplo, uma simples limpeza de córrego como acontece com o Paredão situado na Rua Marechal Costa e Silva, no Jardim Sol Nascente na divisa com Poá. Na segunda-feira, dia 8, o secretário municipal de Obras Antônio Carlos dos Santos Ferreira, o Carlinhos e o vereador (2º esq) Claudio Ramos Moreira (PT) foram até Poá para tratar sobre uma possível parceria para resolver o problema que afeta as duas cidades.

Na prática, o governo municipal quer que o pessoal de Poá faça o trabalho de conservação do Córrego Paredão e na próxima vez o de Ferraz de Vasconcelos limparia o rio. Na reunião, o engenheiro da Prefeitura de Poá Gilson José de Souza (dir) prometeu levar a reivindicação das autoridades ferrazenses ao prefeito, Gian Lopes (PR), porém, evitou dar qualquer tipo de esperança imediata a sugestão apresentada. Em todo caso, como o Paredão divide os dois municípios o serviço precisará ser feito em conjunto.

No encontro, o engenheiro Gilson de Souza adiantou que a Prefeitura de Poá vai limpar e depois canalizar o trecho do mesmo córrego no perímetro compreendido entre a Avenida Brasil e a Rua Washington Luiz, paralela a linha férrea da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A obra medindo um pouco mais de 60 metros de extensão poderá ser iniciada até o mês que vem. Para executar o serviço, o governo poaense fará o remanejamento de verba, no entanto, o custo não foi ainda concluído.

Por sua vez, o vereador Claudio Ramos elogia o esforço do secretário Carlinhos em buscar uma saída para acabar com o verdadeiro matagal que tomou conta do leito carroçável do Córrego Paredão e, além disso, também está invadindo a Rua Marechal Costa e Silva para desespero de seus moradores. Aliás, o petista vem sendo cobrado por munícipes a intermediar a limpeza do rio junto a Prefeitura Municipal desde janeiro deste ano, mas até agora não obteve sucesso. “Os moradores têm toda razão, todavia, o poder público permanece impotente para sanar a demanda”, finaliza.

Por Pedro Ferreira, em 12/05/2017.