Prédio ocioso poderá abrigar creche no Jardim Santa Rosa

Construído, em 2012, para funcionar como um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps-ad), no Jardim Santa Rosa em Ferraz de Vasconcelos, mas que nunca saiu do papel agora quem sabe num futuro bem próximo poderá abrigar um Centro de Educação Infantil (CEI), uma Escola Municipal de Ensino Infantil (Emei) ou até mesmo uma Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef). A mudança de finalidade do prédio ocioso (foto) está sendo costurada pelo vereador Claudio Ramos Moreira (PT) junto a Secretaria Municipal da Educação.

O documento em forma de indicação já consta inclusive protocolado no expediente da Câmara Municipal e, portanto, poderá ser lido e depois encaminhado para a referida pasta da municipalidade nas próximas semanas. Na avaliação de Claudio Ramos, o aproveitamento daquele prédio público serviria, por exemplo, para reduzir a demanda por creche de moradores do bairro, assim como, beneficiaria os dos Jardins Brígida, Rosana e das Vilas Pereira e Sofia, entre outras, localidades. Hoje, oficialmente, a Prefeitura tem uma lista de espera por creche de 952 crianças.

Por sua vez, a Associação dos Policiais Militares, da Reserva, Ativos, Inativos e Pensionistas do Estado de São Paulo (Aipomesp) responsável pela obra e depois cedeu em regime de comodato para a administração da cidade lutou bastante para que o prédio entrasse em funcionamento como o previsto no convênio, porém, apesar de todo o empenho daquela entidade de classe a municipalidade nada fez, de fato, para colocar em operação a clínica para dependentes químicos. O prédio medindo dois mil metros quadrados teria capacidade para atender cerca de 200 usuários.

O edifício contém três andares e no local os dependentes químicos teriam atendimento multidisciplinar nas áreas de psiquiatria, psicologia, odontologia, fonoaudiologia, neurologia e de assistência social. No fundo, seria semelhante a um hospital/dia. Em 2013, o então secretário da Saúde e vereador licenciado, na época, Juracy Ferreira da Silva (PMDB) tentou fechar uma parceria com uma entidade assistencial da capital, contudo, o acordo ficou apenas no ensaio. “Enfim, o prédio que custou segundo consta R$2 milhões não deve permanecer inativo”, conclui (foto) Claudio Ramos.

Por Pedro Ferreira.