Petista articula a construção de muro no Jardim Ferrazense

Uma antiga reivindicação de moradores da Travessa Teodoro Abate e da Rua Washington Luiz, no Jardim Ferrazense poderá, finalmente, sair do papel. Trata-se da construção de um muro de proteção margeando o lado direito do sentido centro-bairro do Córrego Ribeirão do Itaim, próximo à divisa com a Poá. A viável obra terá uma extensão territorial de, aproximadamente, 105 metros. O serviço está avaliado em R$30 mil.

Responsável pela articulação da construção do muro de proteção, o vereador (foto) Claudio Ramos Moreira (PT) visitou o bairro, na quinta-feira, dia 13. Na ocasião, acompanhados de técnicos (foto) da Secretaria Municipal de Obras, Planejamento Urbano, Saneamento, Verde, Meio Ambiente e Habitação e de moradores, entre eles, o seu Luiz, o petista conversou sobre o assunto. Agora, segundo ele, resta aguardar os estudos a serem desenvolvidos pela pasta citada acima.

De acordo com o aposentado Luiz Rodrigues, o Seu Luiz (camisa amarela) que reside no local há mais de 26 anos, a falta de um muro de proteção causa apreensão aos moradores em geral, já que existe o risco iminente de acidente como já aconteceu com a queda recente de um cavalo quando o animal foi parar dentro do Córrego Ribeirão do Itaim. Além disso, a ausência da obra também contribui para o transbordamento de água em dia de fortes chuvas. Com isso, casas costumam ficar alagadas.

Já outra moradora que preferiu o anonimato disse que na campanha eleitoral passada, o então candidato a prefeito, José Carlos Fernandes Chacon (PRB), o Zé Biruta, esteve no bairro e prometeu que a edificação do muro de proteção seria uma de suas primeiras ações administrativas caso vencesse o pleito. Apesar da vitória nas urnas, o gestor não cumpriu o acordo. “Quem sabe agora”, diz. Por sua vez, Claudio Ramos afirmou que lutou em prol daqueles munícipes e, portanto, será implacável na cobrança.

                                                           Regularização

Outra batalha que o parlamentar também não abre mão diz respeito ao processo de regularização do Jardim Ferrazense. A área adquirida por oito famílias de uma incorporadora, em 1993, mede cerca de 640 metros quadrados, mas depois de muitos anos descobriu-se que o terreno pertence, na realidade, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A partir daí começaram as tratativas para o fechamento de um acordo. Hoje, o caso encontra-se na esfera judicial.

Por Pedro Ferreira, em 14/12/2018.