Na segunda-feira, dia 26, comemorou-se o Dia Internacional Contra o Uso de Drogas Ilícitas e graças ao vereador José Nelson Ferreira (PRB), o Pastor Nelson (foto), a importante data de alerta não ficou no esquecimento na última sessão ordinária da Câmara Municipal de Ferraz de Vasconcelos nesse primeiro semestre. Na tribuna, parlamentar destacou que o consumo de drogas corrói a sociedade de um modo geral e, portanto, o problema precisa ser enfrentado com responsabilidade pelas autoridades competentes.
Além disso, o Pastor Nelson criticou o fato de a Prefeitura da cidade não promover de maneira efetiva e permanente nenhuma campanha preventiva ao uso de entorpecentes, apesar da existência de seis leis locais versando sobre o assunto, a partir de 1996. Ele próprio é o autor da norma nº 3.189, de 21 de outubro de 2013 que dispõe sobre a Semana Municipal de Combate às Drogas e ao Tabagismo nas escolas públicas e privadas, apelidada de “Semana do Bom Ar”, porém, infelizmente, até agora a medida não saiu do papel. O evento deve ser feito todos os anos de 19 a 26 de junho.
Ainda, em seu discurso, o vereador fez questão de ressaltar o trabalho voluntário de prevenção às drogas, desenvolvido há anos pelo munícipe e morador na cidade José Simões Duarte, que, aliás, tem acompanhado com bastante assiduidade o cotidiano do Poder Legislativo. Em suma, foi o próprio ativista da luta contra o uso de drogas que fez o levantamento sobre a legislação municipal a respeito do assunto e, ao mesmo tempo, iniciou uma cruzada junto aos vereadores e ao Executivo para que o conjunto de normas seja, finalmente, cumprido, em breve.
Em recente e-mail encaminhado para os parlamentares exigindo providências, José Simões descreve que o município é carente de políticas públicas de prevenção ao uso e abuso de drogas e, neste contexto, encontram-se a falta de iniciativas concretas já previstas em leis locais. Por isso, o palestrante cobra o apoio dos vereadores à causa, já que, milhares de crianças, adolescentes e jovens em idade escolar podem estar sendo prejudicados com o avanço indiscriminado do consumo de entorpecentes. “Para nós que atuamos na prevenção tirar uma pessoa do vício vale todo o nosso trabalho”, conclui.
Por Pedro Ferreira, em 28/06/2017.
