O vereador (foto) Antonio Carlos Alves Correia (PSD), o Tonho, requereu informações a Prefeitura Municipal de Ferraz de Vasconcelos de como estão às tratativas entre a municipalidade e o governo estadual objetivando a implantação da Atividade Delegada que permite a contratação de soldados em dias de folga para reforçar a segurança pública, na cidade. O pedido ocorreu na sessão ordinária, na segunda-feira, dia 02. Agora, o Poder Executivo tem um prazo de até 15 dias para fornecer os dados requisitados para a Casa.
Para ele, em novembro de 2013, a Câmara Municipal aprovou o projeto de lei autorizando o Poder Executivo a firmar o convênio com a Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança Pública, contudo, até o presente momento a parceria não saiu do papel. Em compensação, Tonho destaca que esse tipo de atuação conjunta já é uma realidade nas cidades vizinhas de Poá e de Suzano, entre outros, municípios. Por isso, o parlamentar quer uma resposta oficial de quando a Atividade Delegada entrará, finalmente, em funcionamento.
No fundo, enquanto a medida não é implantada, de fato, os moradores locais continuam sendo alvos de meliantes, ou seja, vítimas da criminalidade que assola toda a cidade. “Vale lembrar que a segurança pública é dever do Estado, incluindo o município e, ao mesmo tempo, um direito de todo o cidadão”, comenta Tonho. Ele criticou a administração por não tratar do assunto com a seriedade pertinente. Aliás, o vereador classifica o governo municipal de inoperante. O colega Edson Elias Khouri (PSB), o Edson Cury afirmou que todos os dias comerciantes têm lojas arrombadas.
Em encontro com empresários e comerciantes, no último dia 25, no Palácio da Uva Itália, o secretário municipal de Governo e vereador licenciado, Juracy Ferreira da Silva (PMDB) garantiu que a municipalidade estuda a possibilidade de adotar a Atividade Delegada na cidade. Além disso, o secretário adiantou que a Guarda Civil Municipal (GCM) reforçará o policiamento, sobretudo, na região central da cidade, com a meta de inibir a onda de furtos e roubos. Para tanto, a corporação conta com a colaboração de interessados.
Por Pedro Ferreira.