Em menos de cinco dias até a última segunda-feira, dia 21, o vereador oposicionista (foto) Antonio Carlos Alves Correia (PSD), o Tonho, conseguiu levantar mais de 110 pontos escuros na cidade. Em razão disso, o parlamentar fez uma recomendação a Prefeitura Municipal de Ferraz de Vasconcelos na sessão ordinária, na segunda-feira. No documento, ele pede a municipalidade para proceder à troca de lâmpadas queimadas ou com defeitos em vários bairros locais.
No levantamento, o vereador Tonho constatou a falta de iluminação pública em vias públicas situadas, por exemplo, no centro, no Tanquinho, nos Jardins Bela Vista, Tinoco, São João, São Fernando, nas Vilas Jurema e Santa Margarida, na Cidade Kemel e no Núcleo do Itaim, entre outras, localidades. Neste último bairro, ele acredita que a situação seja a mais grave de todas, tendo em vista, abrigar o parque industrial e, com isso, ter a movimentação intensa de trabalhadores, a partir das 22h e nas primeiras horas do dia.
Como consequência desse completo estado de escuridão em inúmeros pontos na cidade, o cidadão de bem fica a mercê da ação de marginais que aproveitam-se da ausência de claridade para atacá-lo, ou seja, praticar assaltos. Profundo conhecer dessa triste e inconteste realidade, Tonho o classifica como absurda. “Afinal de contas, cuidar da iluminação reflete, diretamente, na segurança pública do munícipe”, dispara Tonho. O vereador questiona ainda o destino exato da arrecadação mensal de R$360 mil com a Contribuição de Iluminação Pública (CIP).
Em contrapartida, o presidente da Câmara Municipal, Roberto Antunes de Souza (PMDB) se contrapôs aos argumentos do colega dizendo que a atual administração herdou uma dívida enorme no setor da gestão passada e, portanto, o dinheiro proveniente da taxa vem sendo usado para amortizar esse débito financeiro junto a Bandeirante. Além disso, o comandante da Casa criticou o comportamento de alguns moradores que não colaboram para manter a cidade iluminada exemplificando o caso de colocação ou troca de luminárias em vielas, mas, danificadas ou até mesmo furtadas.
Por Pedro Ferreira.