O esqueleto da obra de construção de um Centro de Educação Infantil (CEI) na Rua Raimundo Magrini, na Vila das Nações, em Ferraz de Vasconcelos, está incomodando moradores das proximidades, já que, o local transformou-se em ponto de encontro de usuários de droga. Por isso, para saber qual a providência que deverá ser adotada pela Prefeitura Municipal para concluir a obra, o vereador (foto) Luiz Tenório de Melo (PR), fez um requerimento na sessão ordinária, na segunda-feira, dia 25.
No documento, o parlamentar solicita que o Poder Legislativo seja informado quais os motivos para a não finalização da creche tão esperada pela comunidade em geral e, ao mesmo tempo, se existe algum cronograma para a retomada dos serviços interrompidos desde a gestão anterior, o que é, profundamente, lamentável, tendo em vista, a importância que representa a implantação de um equipamento público daquela natureza. Para Luiz Tenório, a sociedade precisa ser esclarecida sobre o atraso na obra.
A construção da creche municipal faz parte de uma parceria com o governo federal. Por sua vez, a administração da cidade anunciou na última sexta-feira, dia 22, que pretende construir 11 creches até o final de 2016. A medida otimista visa reduzir o déficit de vagas em creches, que, de acordo com o censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mais de nove mil crianças de zero a quatro esperam por esse tipo de atendimento no município. “Temos aí mais uma razão para a Prefeitura Municipal concluir a creche, na Vila das Nações”, diz Luiz Tenório.
Além disso, o vereador requereu informações a respeito da paralisação da obra de construção da Unidade Básica de Saúde (UBS), no Jardim Ione. Na verdade, o posto de saúde deveria ter sido concluído no ano passado, no entanto, essa previsão perdeu o seu sentido. Um dos maiores defensores do empreendimento de saúde, Luiz Tenório tenta agora pelo menos tomar conhecimento se existe alguma estimativa para o reinício dos trabalhos. Afinal, criou-se uma expectativa muito grande nos moradores e, neste caso, o caso exige uma solução definitiva.
Por Pedro Ferreira.
