Mineiro questiona a falta de plano para limpar córregos

Sabedor de que o serviço de zeladoria de Ferraz de Vasconcelos tem sido inoperante de um modo geral para atender toda a demanda na cidade, o vereador Hodirlei Martins Pereira (PPS), o Mineiro (foto) pediu um plano de limpeza de córregos a municipalidade. A solicitação dele em forma de requerimento foi aprovada em única discussão na sessão ordinária, na segunda-feira, dia 5.

No documento, Mineiro cobra que a Câmara Municipal seja informada sobre quando será iniciado o período  de obras de manutenção de córregos  e qual a medida a ser adotada pelo setor competente para evitar alagamentos. Na reivindicação, o vereador deixa claro que durante todo o ano passado o governo municipal não fez nenhum tipo de ação preventiva nesse sentido, o que contribui para causar transtornos a moradores.

Com isso, os riachos estão todos assoreados e, portanto, sujeitos a provocar transbordamentos, já que os seus leitos carroçáveis não permitem o fluxo normal de água. “Na verdade, os córregos precisam de conservação periódica, no entanto, desde as gestões passadas pouca coisa está sendo realizada com essa importante finalidade. Resultado: o cidadão não sabe a quem recorrer e sofre com descaso”, diz Mineiro.

Na segunda-feira, ele também requereu informações a respeito de projetos imobiliários aprovados, a partir de 2017. Na prática, Mineiro quer o encaminhamento de um relatório completo contendo todos os empreendimentos habitacionais em andamento inclusive o nome e o endereço dos respectivos locais, além de estudos de impacto ambiental dos mesmos. Para ele, é espantosa a rapidez com que a maioria das grandes construções acontece em Ferraz.

                                   Inchaço

“Já um simples pedido de conservação de uma casa por um munícipe comum demora uma eternidade”, finaliza. Na opinião de Mineiro, a cidade apresenta um crescimento populacional desordenado nas últimas décadas e acaba não tendo condições de oferecer escolas, creches, postos e o sistema de transportes digno a toda a sociedade. Enfim, o município fica com um verdadeiro abacaxi nas mãos e os construtores cada vez mais ricos. Em suma, não há uma contrapartida assegurada.

Por Pedro Ferreira, em 07/03/2018.