Por absoluta falta de manutenção, sobretudo, pela gestão anterior, o Córrego Paredão (foto) que faz divisa entre Ferraz de Vasconcelos e Poá, notadamente, no trecho situado na Rua Marechal Costa e Silva, no Jardim Sol Nascente, está tomado pelo mato alto. No local, o matagal invadiu as margens e o leito carroçável. Na terça-feira, dia 24, o vereador Claudio Ramos Moreira (PT) visitou o Córrego Paredão, acompanhado do coordenador de Serviços Urbanos da Prefeitura Paulo Jablonski.
Na ocasião, os dois conversaram com alguns moradores (foto) que havia muito tempo cobram providências da municipalidade. De acordo com os munícipes, o matagal existente dentro do Córrego Paredão e nas suas margens tem servido inclusive de esconderijo a marginais, o que só aumenta a insegurança no bairro em geral. Além disso, o mato alto ajuda no surgimento de animais nocivos à saúde. Por isso, eles pedem o corte do capim ao governo municipal.
Por sua vez, o coordenador de Serviços Urbanos prometeu levar a reivindicação ao prefeito, José Carlos Fernandes Chacon (PRB), o Zé Biruta, mas já adiantou que no momento o sucateamento do maquinário herdado da administração passada vai demandar um pouco de tempo para que ações preventivas sejam feitas na cidade. De acordo com Paulo Jablonski, apesar das dificuldades financeiras, o novo gestor já determinou o conserto de vários equipamentos.
Na oportunidade, o representante da municipalidade também sinalizou que vai cuidar do antigo espaço onde foi instalado um pequeno portão da cidade no entroncamento da Rua Firminiano de Moraes Pinto com a Rua Washington Luiz, no Jardim Ferrazense. A saída, segundo ele, será retirar a “ilha” e fazer a demarcação viária no solo. Com a medida, moradores não terão como jogar lixo no local. Aliás, de um modo geral, a municipalidade pede a conscientização de todos.
Barranco
Depois, Claudio Ramos e Paulo Jablonski foram até o trecho do Córrego do Itaim (foto), na Travessa Caetano Rúbio, no Jardim Tinoco. No momento, os moradores fazem o possível como, por exemplo, improvisar pneus e barras de ferro para tentar conter a erosão das margens. Na realidade, o ideal mesmo seria a construção de um muro de arrimo, porém, esse tipo de obra está praticamente descartado por falta de dinheiro. Mesmo assim, o coordenador prometeu ação paliativa, em breve.
Por Pedro Ferreira.