O vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Ferraz de Vasconcelos, Luiz Fábio Alves da Silva (PSDB), o Fabinho, decidiu cobrar da municipalidade a limpeza do verdadeiro matagal (foto) que tomou conta de um trecho da Rua João Paulo II, no Jardim Mercedes, na região da Vila Santa Margarida. O pedido do tucano em forma de indicação ocorreu na sessão ordinária, na segunda-feira, dia 13.
Segundo ele, o abandono daquele trecho da citada via pública representa um motivo de vergonha e, ao mesmo tempo, de desrespeito aos moradores, pedestres e motoristas. Aliás, hoje, no local, só passam transeuntes na pequena calçada situada no lado esquerdo no sentido bairro-centro margeando o córrego Três Pontes. Mesmo assim, a passagem torna-se perigosa porque o passeio público também está ruindo.
Ainda, de acordo com Fabinho, a situação vexatória daquele trecho da Rua João Paulo II arrasta-se desde 2010 quando a Prefeitura Municipal contratou a empreiteira CTP Construtora, de São Paulo, para efetuar a canalização do córrego Três Pontes e adjacências. Por isso, o vereador critica a obra mal feita pela empresa. Além disso, ele alerta a administração para evitar serviço igual na Avenida Jânio Quadros, no Parque São Francisco.
No caso da Rua João Paulo II, no Jardim Mercedes, além de o matagal impedir, literalmente, o trânsito de carros, o estado de abandono também está contribuindo para o surgimento de animais nocivos a saúde, assim como, servindo de criadouro do mosquito da dengue. Com isso, Fabinho avalia que a municipalidade precisa limpar a vegetação e reconstruir o asfalto para possibilitar o fluxo de automóveis e de pessoas.
Na prática, a medida diminuiria a movimentação de carros na Avenida Albino Francisco de Figueiredo que fica paralela a Rua João Paulo II. “Aquele matagal tem de ser derrubado com a máxima urgência pelo setor competente da municipalidade”, conclama (foto) Fabinho. A reivindicação dele foi elogiada pelo colega Luiz Tenório de Melo (PR). Para ele, a empreiteira CTP precisa cumprir o contrato e refazer a obra.
Por Pedro Ferreira.
