Marcos BR lamenta o descaso com o antigo prédio da Etec

Depois de travar uma luta sem trégua nos últimos meses para convencer a Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos a fazer o reaproveitamento do antigo prédio da Escola Técnica Estadual (Etec), na Vila Jamil, o vereador Antonio Marcos Atanazio (MDB), o Marcos BR (foto) fez um verdadeiro desabafo sobre o episódio, na sessão ordinária, na segunda-feira, dia 25. Na ocasião, o emedebista disse que o abandono do espaço público pode respingar nas costas de todas as autoridades locais.

Politicamente, para ele, os munícipes, sobretudo, os que residem na região da Vila Jamil colocam a culpa na classe política em geral, no caso específico no prefeito, José Carlos Fernandes Chacon (PRB), o Zé Biruta e nos vereadores. Afinal de contas, desde quando ficou desocupado, em janeiro deste ano, devido à transparência da Etec para o Jardim São João, o prédio vem sendo depredado a cada dia que passa por vândalos. “A tendência será restar apenas às paredes”, alerta Marcos BR.

Para evitar a depreciação do imóvel, o vereador sugeriu, por exemplo, inicialmente, a instalação de uma creche e de uma pré-escola chegando inclusive a apresentar uma emenda impositiva, isto é, obrigatória de R$200 mil no orçamento do município deste ano para ser usado na reforma do prédio, mas não obteve sucesso. Depois, Marcos BR recomendou a transferência do posto de saúde da Vila Jamil para o lugar, porém, a unidade continua funcionando numa casa alugada e inadequada.

Além disso, o vereador Eliel de Souza (PR), o Eliel Fox propôs para o governo municipal a ida do Pronto Atendimento Infantil (PAI) situado na Avenida Jânio Quadros, 1.303, no Parque São Francisco também alugado, próximo à antiga sede da Etec, no entanto, a medida não foi atendida. Por sua vez, o parlamentar José Aparecido Nascimento (PT), o Aparecido Marabraz, pediu a instalação de uma base da Guarda Civil Municipal (GCM), entretanto, nada.

                                                           Encruzilhada

Cobrada por não assumir o prédio, a Prefeitura da cidade alega que não possui o documento de posse do imóvel desapropriado, em 2006, já que o então prefeito, Jorge Abissamra (PSB), o Dr Jorge, na época, decretou a decisão, contudo, não pagou ao proprietário da área. Agora, a municipalidade tenta resolveu o impasse na justiça. Por outro lado, a direção da Etec garante que devolveu as chaves do lugar formalmente no início do ano e, portanto, não tem nenhum tipo de responsabilidade posterior.

Por Pedro Ferreira, em 27/06/2018.