Marabraz contesta locação de imóveis e valor da conta de luz

Em Ferraz de Vasconcelos, não é somente o vereador Claudio Roberto Squizato (PSB) que está preocupado com a questão de imóveis alugados pela municipalidade para abrigar secretarias municipais ou departamentos. Na segunda-feira, dia 5, o petista José Aparecido Nascimento, o Aparecido Marabraz (foto) também questionou o governo local sobre o número de casas locadas, o preço de cada aluguel, a modalidade de contrato, a sua duração e as despesas mensais com a manutenção, água, energia elétrica, entre outros, itens de consumo.

Para Aparecido Marabraz, essas informações a serem encaminhadas pela administração da cidade são importantes para saber até que ponto o dinheiro público pode estar sendo gasto com locações perfeitamente dispensáveis e, com isso, economizar ainda recursos financeiros de cofres municipais. Assim como o colega Claudio Squizato, o petista critica, por exemplo, o aluguel da atual sede da Secretaria Municipal de Assistência Social e do Fundo Social de Solidariedade (FSS), próxima ao Palácio da Uva Itália.

Segundo ele, o contrato firmado pela gestão anterior poderia muito bem ser revisto ou até mesmo o governo pensar em levar para aquele imóvel enorme mais setores da municipalidade. Além disso, Aparecido Marabraz disse que a Prefeitura da cidade também deveria estudar a possibilidade de aproveitar melhor o prédio onde funciona a Guarda Civil Municipal (GCM), na Rua Japão, ao lado da Paróquia Nossa Senhora da Paz, no centro. “São medidas simples que infelizmente o gestor prefere ignorá-las”, atesta o petista.

Aproveitando o momento da discussão do requerimento de Aparecido Marabraz, o vereador Agílio Nicolas Ribeiro David (PSB) apresentou um adendo ao documento. Nele, o socialista indaga quando será finalmente ocupado o prédio (foto) recém-adquirido pelo Poder Executivo situado na Rua D. João VI, na Vila Corrêa. Na avaliação de Nicolas Ribeiro, o citado espaço público poderá receber todos os órgãos locais que ainda estão instalados em imóveis alugados. “É uma questão de gestão”, comenta. Pensamento semelhante tem a maioria da Casa.

                                         Iluminação pública

Na segunda-feira, o vereador Aparecido Marabraz requereu também os valores pagos todos os meses com a iluminação de prédios locais a empresa Bandeirante. Em novembro do ano passado, o petista pediu dados de gastos da administração da cidade com a iluminação pública e valor arrecadado nos últimos três meses de 2017, com a Contribuição de Iluminação Pública (CIP). Em resposta, o Executivo informou que de setembro a novembro a receita foi R$1,1 milhão, porém, o governo tem em caixa R$1,7 milhão. Em 2018, a estimativa é de obter mais de R$6 milhões por ano com a taxa.

Por Pedro Ferreira, em 08/03/2018.