O drama interminável da falta de médicos no Hospital Regional Dr. Osíris Florindo Coelho, na Vila Corrêa, em Ferraz de Vasconcelos, poderá ser objeto de uma audiência de autoridades locais com o secretário estadual da Saúde, David Uip, em breve. O pedido de agendamento da provável reunião deverá ser feito pelo deputado estadual, André Luiz do Prado (PR). A solicitação partiu do vereador (foto-esq) Luiz Tenório de Melo (PR) durante encontro, na terça-feira, dia 18, na Assembleia Legislativa, em São Paulo.
Para Luiz Tenório, havia muito tempo a carência de médicos especialistas no Hospital Regional vem afetando, diretamente, usuários de um modo geral e, neste caso, a saída encontrada é, de fato, continuar cobrando providências urgentes ao governo estadual. O vereador acrescentou ainda que a unidade hospitalar registra uma grande demanda de pacientes locais e regionais todos os dias, no entanto, eles não dispõem de um atendimento digno. “O nosso povo quer aquele hospital funcionando”, lamenta Luiz Tenório.
Na reunião, na capital paulista, Luiz Tenório ouviu do deputado estadual e companheiro de legenda, André do Prado que o projeto de lei complementar nº59/2013, que dispõe sobre o plano de carreira de médicos em tramitação na Alesp deve ser votado em regime de urgência nas próximas sessões. Na prática, a medida quando entrar em vigor ajudará o governo estadual a contratar especialistas e, com isso, o Hospital Regional seria beneficiado. Os futuros médicos atuariam, sobretudo, no Pronto-Socorro (PS), hoje, talvez o maior problema vivenciado por usuários na unidade.
De acordo com André do Prado, com a aprovação da matéria e sua posterior sanção pelo governador, Geraldo Alckmin (PSDB), será possível incentivar o interesse de médicos especialistas para trabalharem, justamente, em regiões periféricas como é o caso do Hospital Regional. Segundo o próprio governador disse na mais recente visita a Ferraz de Vasconcelos, a ideia será pagar um salário de até R$14 mil mensais aos profissionais graduados e de R$17 mil aos com pós-graduação. Com isso, o Estado espera atrair o ingresso de especialistas e pelo menos reduzir ao máximo a falta deles.
Por Pedro Ferreira.
