Inha questiona número de merenda escolar servida a alunos

Baseado em um recente ofício resposta encaminhado a Câmara Municipal de Ferraz de Vasconcelos pela Secretaria da Educação da cidade, o vereador e ex-presidente da Casa, Flavio Batista de Souza (PTB), o Inha (foto) resolveu apresentar um requerimento questionando o Poder Executivo sobre o fornecimento da merenda escolar. O documento foi aprovado, por unanimidade, na sessão ordinária, na segunda-feira, dia 12.

Nele, o vereador Inha quer saber o número de refeições servidas por dias nas escolas municipais, os horários, o cardápio, quais unidades têm o chamado desjejum e enviar o quadro de frequência dos alunos. Para ele, o que mais chamou a sua atenção no documento de posse do Legislativo foi o fato de uma unidade local atender mais de 1,1 mil estudantes, sendo que 780 deles estavam presentes num determinado de dia aula, porém, foram oferecidas em torno de 280 refeições.

Por isso, o parlamentar decidiu questionar porque aconteceu essa diferença na quantidade de merenda escolar em detrimento do número de alunos em sala de aula. Na prática, na opinião de Inha, alguma coisa pode não estar batendo, ou seja, a pasta da Educação costuma dizer que faz economia financeira com o fornecimento da merenda escolar, no entanto, a suposta redução nas despesas, em princípio, suscita dúvidas. “Não acredito na má-fé de ninguém, porém, desejo passar esse assunto a limpo”, diz Inha.

Além disso, o ex-presidente acrescentou ainda que tem conversado na Prefeitura da cidade a cerca de tema e, ao mesmo tempo, fiscalizado algumas escolas municipais comprovando assim a existência de problemas, no tocante, ao fornecimento da merenda escolar. “Na verdade, a alegação é que falta espaço físico e até merendeiras, contudo, a municipalidade precisa continuar distribuindo a merenda escolar a todos os estudantes, que, aliás, é uma obrigação do governo municipal”, salienta Inha.

Para sanar os eventuais problemas no setor, o vereador sugere inclusive que a titular da pasta, Valéria Kovac seja mais incisiva, isto é, bater na mesa e cobrar do departamento responsável uma solução para a falta de estrutura física nas escolas para fazer a comida e a carência de merendeiras. Já o vereador Claudio Roberto Squizato (PSB) fez um adendo ao requerimento do colega solicitando a data da posse e os nomes dos membros do Conselho Municipal de Alimentação Escolar. Afinal de contas, o colegiado é o responsável direto pela fiscalização das  refeições servidas aos estudantes locais.

Por Pedro Ferreira, em 14/08/2019.