Preocupado com a redução no número de equipes do programa Estratégia de Saúde da Família (ESF), em Ferraz de Vasconcelos, o presidente da Câmara Municipal, Flavio Batista de Souza (PTB), o Inha (foto) alerta a administração da cidade sobre o assunto. Segundo ele, no auge, o projeto chegou a ter 19 equipes de trabalho, porém, a quantidade atual não passa de quatro turmas. Com isso, o município está perdendo recursos do governo federal e, sobretudo, afetando o atendimento a população.
O medo, de acordo com o presidente, é que caso o número de equipes continue sendo diminuído a cada dia que passa, Ferraz de Vasconcelos corre o sério risco de perde o programa por completo. Por isso, para evitar essa verdadeira tragédia contra o munícipe local, Inha acredita que saída inevitável seja o Poder Executivo trabalhar a ideia de retomar a criação de novos grupos. Para tanto, se faz necessário à contratação de profissionais.
Os polos estratégicos do programa na cidade estão localizados nos Jardins São José, Bela Vista e São Lázaro e nas Vilas Santa Margarida, Jamil e no bairro Cidade Kemel. Cada equipe multiprofissional deve ser formada, no mínimo, por um médico generalista ou especialista em saúde da família, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e seis Agentes Comunitários de Saúde (ACSs). Com isso, é possível cobrir 100% da população cadastrada, o equivalente a 750 pessoas por cada agente.
Além de criticar na tribuna da Casa, na sessão ordinária, na segunda-feira, dia 26, Inha também falou sem citar nomes que o prefeito, José Carlos Fernandes Chacon (PRB), o Zé Biruta, precisa mexer no seu secretariado para aumentar a eficiência do serviço prestado pela Prefeitura Municipal a comunidade. Para o presidente, o gestor tem de nomear pessoas comprometidas com o dia a dia da cidade, ou seja, interessadas em trabalhar em prol do povo ferrazense. Em suma, ele está confiante numa arrancada do governo, em 2019.
Por Pedro Ferreira, em 28/11/2018.