Ferraz pretende construir centro de hemodiálise

Secretário da Saúde (1º esq) tenciona plano para erguer centro de hemodiálisePara humanizar o atendimento e, ao mesmo tempo, facilitar a vida de pacientes, a Prefeitura Municipal de Ferraz de Vasconcelos planeja a construção de um Centro de Hemodiálise (CH). Para tanto, o Poder Executivo já pediu autorização ao governo estadual. A informação foi dada pelo secretário municipal da Saúde (foto-1º esq) Luís Claudio Rocha Guillaumon durante audiência pública da prestação de contas do setor, no tocante, ao 1º quadrimestre deste ano, na sexta-feira, dia 1º, na Câmara Municipal, no centro.

Na atualidade, pacientes locais são obrigados a fazer o tratamento de hemodiálise em média três vezes por semana fora do município em sua maioria na capital paulista. Para o secretário Claudio Guillaumon, a pretensa instalação de um centro de hemodiálise pelo governo municipal representaria um grande benefício para os pacientes portadores de insuficiência renal crônica ou aguda. Agora, resta torcer para que o governo paulista forneça o aval necessário e, com isso, a Prefeitura Municipal possa instalar o Centro de Hemodiálise.

Além disso, na audiência pública, Claudio Guillaumon afirmou que a administração da cidade pretende reativar, em breve, o atendimento na piscina de hidroterapia, no Jardim Castelo. Em relação à produção global no primeiro quadrimestre de 2014, foram feitos 374,6 mil procedimentos, no entanto, a meta para lá de ousada é chegar a mais de 1,8 milhão até o final deste ano. No ano passado, o número total superou um pouco mais de um milhão. Nos primeiros quatro meses de 2014, o Executivo investiu mais de R$14 milhões, contra uma receita de R$14,5 milhões.

Vereador Tonho (PSD) denuncia falta de medicamentos em postosEm contrapartida, apesar do otimismo do secretário da saúde, cujo principal foco é a prevenção de doenças, Claudio Guillaumon recebeu queixas de vereadores como, por exemplo, relacionadas à falta de medicamentos básicos, de especialistas, entre eles, de pediatras e de uma relativa demora no atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ele admitiu falhas, mas, prometeu verificar o que está acontecendo. As principais críticas partiram do presidente (foto) da Comissão Permanente de Saúde, Educação, Cultura, lazer e Turismo (CPSECLT), Antonio Carlos Alves Correia (PSD), o Tonho.

Por Pedro Ferreira.