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Ferraz debate à construção de moradia popular nesta 4ª

Secretária municipal da Habitação, Maria Aparecida Izidro LameirinhaVereadores e secretários municipais, entre eles, (foto) Maria Aparecida Izidro Lameirinha (Habitação), Silas Faria de Souza (Planejamento), Antonio Carlos Ferreira dos Santos, o Carlinhos (Obras), Juracy Ferreira da Silva (Governo), Arnaldo Antunes de Souza (Administração) e o coordenador da Defesa Civil, Clóvis Alves França discutem o projeto de lei que dispõe sobre o programa habitacional Casa Ferraz-Minha Casa, Minha Vida nesta quarta-feira, dia 04, às 10h, na Câmara Municipal, no centro. No encontro restrito a vereadores e secretários, a construção de moradia popular no município é o foco principal.

A decisão de convidar representantes da Prefeitura Municipal para discutir a situação habitacional na cidade fora acertada durante reunião no último dia 20 de maio. Na oportunidade, a maioria dos vereadores compareceu a audiência agendada pelo presidente da Casa, Luiz Fábio Alves da Silva (PSDB), o Fabinho. No encontro que reuniu ainda líderes de movimentos ligados à moradia popular, Fabinho deixou claro que os vereadores são favoráveis à construção de loteamentos populares, principalmente, os voltados às famílias ferrazenses de baixa renda, porém, não vão aceitar o surgimento de empreendimentos imobiliários sem o mínimo de planejamento.

Na prática, os vereadores demonstram comprometimento com o futuro da cidade. Afinal, o crescimento sem critério de apartamentos contribui para o aumento da demanda por escolas, creches, áreas de lazer, meios de transporte e postos de saúde. Enfim, essas contrapartidas recaem, inevitavelmente, sobre os ombros do poder público, o que no caso de Ferraz de Vasconcelos termina agravando-se a situação já caótica. “Na realidade, nós precisamos repensar o setor habitacional em nosso município para evitarmos a doação de áreas públicas para a iniciativa privada e, ao mesmo tempo, não permitimos a concessão de alvarás de construção a grandes investidores de maneira indiscriminada”, diz Fabinho.

Além disso, os parlamentares estão convencidos que a Prefeitura Municipal necessita dialogar mais sobre a questão da moradia com entidades relacionadas ao segmento. Estima-se que existem, na atualidade, mais de 13 mil pessoas cadastradas em projetos habitacionais no município. Por isso, dentro dessa linha criteriosa de abordar o assunto, o Legislativo pretende discutir a aprovação de cada projeto exigindo para tanto o número de famílias que serão beneficiadas, a documentação (escrituras) de terrenos destinados à construção e seus respectivos endereços. “Hoje, nós vereadores não sabemos com exatidão, quais áreas públicas podem ser usadas com essa finalidade”, reclama Fabinho.

Por Pedro Ferreira.