O presidente da Câmara Municipal de Ferraz de Vasconcelos, vereador (foto) Luiz Fábio Alves da Silva (PSDB), o Fabinho, afirmou que já considera a possibilidade de a Casa de Leis fazer a negociação, diretamente, da compra do imóvel situado na Rua Deputado Queiroz Teles, na Vila Romanópolis, junto à empresa Bandeirante. O anúncio da medida ocorreu na sessão ordinária, na quarta-feira, dia 10. De acordo com ele, o assunto deverá ser tratado nos próximos 40 dias com representantes da concessionária, em Mogi das Cruzes.
Para Fabinho, o Legislativo fará o possível para não perder a chance de adquirir o imóvel onde poderá ser instalada a sua sede própria. A meta será reavaliar o valor de R$450 mil divididos em cinco parcelas, fazer a devida correção e, com isso, propor a compra a Bandeirante. “Acreditamos que chegaremos a um acordo junto à empresa para adquirirmos o referido imóvel”, disse Fabinho. Ele ressalta que os recursos devem sair da própria Câmara graças à austeridade no gasto do dinheiro público em vigor desde quando assumiu a presidência, em janeiro deste ano.
“Com o apoio de todos os vereadores e do corpo de servidores, implantamos um verdadeiro choque de gestão no comando da Casa. Por isso, apesar de contarmos com um orçamento bastante apertado por conta do aumento no número de cadeiras de 12 para 17 assentos e de assessores parlamentares estamos com as nossas financeiras, totalmente, equilibradas”, explica Fabinho. Por sua vez, o presidente lamenta o fato de a gestão anterior ter “comprado”, o mesmo imóvel, porém, quitou apenas a primeira parcela das cinco acordadas. O orçamento previsto para este ano é de R$7 milhões.
Ainda, segundo Fabinho, caso a Câmara Municipal consiga adquirir o imóvel (foto) caberá ao Poder Executivo executar a obra de reforma e ampliação. Os custos podem ficar em torno de R$2 milhões. A medida já tem o aval do prefeito municipal, Acir dos Santos (PSDB), o Acir Filló. A conquista da sede própria do Poder Legislativo é a principal bandeira política da Mesa Diretora. Para ele, o espaço atual alugado na Avenida D. Pedro II, 234, no centro, está inadequado. “Até julho do ano passado, tínhamos uma sede definitiva, mas, numa atitude autoritária da administração anterior fomos obrigados a deixar o prédio”, conclui Fabinho.