Conforme o acertado em reunião entre um grupo de professores de Ferraz de Vasconcelos, a secretária da Educação, Valéria Eloy da Silva Kovac e o titular da pasta da Administração, Decio Martins Dias, na sexta-feira, dia 10, no Palácio da Uva Itália, o vereador Eliel de Souza (PR), o Eliel Fox (foto) apresentou um requerimento, na sessão ordinária, na segunda-feira, dia 13. Na verdade, parlamentar pede o número total de educadores da rede municipal de ensino. Ele solicitou também o apoio para evitar perseguição a professores que protestam contra a viável retirada de conquistas.
Além disso, no questionamento, Eliel Fox cobra informações sobre a quantidade de professores adidos, ou seja, que apesar de concursados podem ficar dar aula no ensino fundamental II, no ano que vem. Com isso, esses profissionais seriam aproveitados em atividades pedagógicas dentro da própria Secretaria Municipal da Educação. O vereador quer saber ainda qual é o motivo de as escolas locais não oferecerem mais aulas em período integral. Para ele, a categoria está bastante insatisfeita com as atitudes da secretária, Valéria Kovac que quer descontar, por exemplo, dias parados.
Em geral, os professores reivindicam a permanência do bônus assiduidade; não retirada da licença prêmio; a manutenção de jornada de 1.200 horas anuais, a intenção será reduzir para 1.040h; a divisão de férias em janeiro e julho; a continuação da grade curricular do ensino fundamental II; o pagamento de carga horária suplementar fixa e não variável e a correção salarial anual. A pauta da categoria inclui ainda o enquadramento da pós-graduação; a falta de incorporação de função gratificada e a ampliação da jornada de 20h para 30h de professores substitutos.
Licenciado da rede municipal, o vereador Pedro Paulo de Almeida (PR), o Professor Pedro fez uma emenda ao requerimento do colega de partido cobrando o número de supervisores de ensino lotados no sistema educacional local. Já Claudio Roberto Squizato (PSB) aproveitou para fazer um adendo exigindo o envio de cópia do cardápio da merenda escolar servida e dos horários das refeições. Para o restante da Casa, o governo da cidade precisa priorizar o setor de Educação e, ao mesmo tempo, planejar mais as suas ações administrativas.
Por Pedro Ferreira, em 14/11/2017.