Eliel Fox denuncia acúmulo de lixo hospitalar em postos

A falta regular de coleta de lixo hospitalar pode estar oferecendo sério risco de contaminação a usuários e servidores de postos de saúde de Ferraz de Vasconcelos. A denúncia partiu do vereador Eliel de Souza (PR), o Eliel Fox (foto) na sessão ordinária, na segunda-feira, dia 6. Em recente visita a quatro Unidades Básicas de Saúde (UBSs) na cidade, ele constatou o acúmulo de material hospitalar esperando remoção pela empresa contratada, porém, segundo consta, o serviço não é feito por ausência de pagamento. No total, a rede municipal de saúde possui 13 postos.

Por isso, para passar a limpo o que está acontecendo, de fato, Eliel Fox apresentou um requerimento que foi aprovado, por unanimidade. Nele, o parlamentar pede que a Câmara Municipal seja informada por meio de um relatório minucioso sobre o assunto. Ele classifica a situação verificada nos postos de saúde nos Jardins São Lázaro e Luiz Mauro, na Vila da Vila Santa Margarida, no da Vila Jamil e no do Conjunto Escrivão José Chacon Moriel, no Parque São Francisco como preocupante.

Ainda, de acordo com Eliel Fox, o custo médio mensal cobrado pela empresa responsável pela coleta de lixo hospitalar varia de R$6 mil a R10 mil e, portanto, a Prefeitura Municipal deveria liquidar a dívida logo e regularizar o serviço. Afinal de contas, trata-se de uma tarefa essencial. Devido à gravidade do quadro, o vereador disse inclusive que não descarta a possibilidade de acionar o Ministério Público (MP) caso o problema não seja resolvido nos próximos dias.

Já o presidente da Câmara Municipal, Flavio Batista de Souza (PTB), o Inha (foto) afirmou que a dispensa de resíduos hospitalares exige cuidados redobrados e, neste caso, a municipalidade estaria sendo, no mínimo, negligente ao não fazer o descarte correto desses materiais. Segundo ele, a administração da cidade não pode continuar agindo de maneira irresponsável, no tocante, a grave situação. Ele propõe inclusive a criação de uma comissão de vereadores para acompanhar o caso.

Por Pedro Ferreira.